Uma mulher de 60 anos busca a unidade de pronto atendimento...

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Ano: 2024 Banca: COSEAC Órgão: FEMAR - RJ Prova: COSEAC - 2024 - FEMAR - RJ - Enfermeiro |
Q3079846 Enfermagem
Uma mulher de 60 anos busca a unidade de pronto atendimento (UPA) relatando que está sentindo fortes dores de cabeça, náuseas e visão turva. Ao exame físico: consciente e orientada, frequência cardíaca (FC): 90 bpm, pressão arterial (PA): 200/110 mmHg, frequência respiratória (FR): 15 ipm. Ela tem como comorbidades obesidade e um histórico de hipertensão não controlada.
A conduta mais adequada a ser iniciada imediatamente pelo enfermeiro, antes da avaliação médica, é
Alternativas

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O tema central da questão é o manejo inicial de um paciente com crise hipertensiva, uma condição crítica associada a doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão arterial. Neste contexto, é essencial que o enfermeiro saiba identificar os sinais e sintomas e tome medidas adequadas para estabilizar o paciente até que uma avaliação médica completa possa ser realizada.

A alternativa correta é a Alternativa D: monitorar continuamente os sinais vitais, incluindo a pressão arterial (PA), a frequência cardíaca (FC) e a saturação de oxigênio (Sat. O2), em intervalos de tempo pré-determinados.

Justificativa:

Em situações de emergência como a descrita, a prioridade é garantir a segurança e a estabilização do paciente. A monitoração contínua dos sinais vitais é uma medida essencial para avaliar a evolução da condição clínica do paciente e detectar qualquer deterioração rapidamente. Isso permite que o profissional de saúde tome decisões informadas sobre as próximas ações, como iniciar tratamentos específicos ou chamar assistência médica imediatamente.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A: Iniciar uma infusão de nitroprussiato de sódio. Essa intervenção é médica e não deve ser iniciada por um enfermeiro sem prescrição, devido aos riscos associados e à necessidade de monitorização rigorosa.

Alternativa B: Realizar uma tomografia computadorizada de crânio. Esta é uma decisão médica e não uma ação inicial de enfermagem. Além disso, não aborda a necessidade imediata de estabilizar o paciente.

Alternativa C: Administrar analgésicos e realizar punção arterial para gasometria. Enquanto o alívio da dor é importante, administrar analgésicos sem avaliação médica pode mascarar sintomas importantes e a gasometria não é uma prioridade sem a indicação específica de problemas respiratórios ou metabólicos.

Alternativa E: Iniciar tratamento com furosemida. Similar à alternativa A, a administração de medicamentos anti-hipertensivos deve ser feita sob supervisão médica, especialmente em um ambiente de emergência, para evitar complicações graves.

Em resumo, o manejo inicial de um paciente com crise hipertensiva pela enfermagem deve focar na monitorização contínua dos sinais vitais para garantir segurança e fornecer informações precisas para a equipe médica.

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