Sobre os critérios para classificação de áreas para a vigil...
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Alternativa correta: A alternativa D está incorreta.
A questão aborda a classificação de áreas para vigilância e controle da Leishmaniose Visceral (LV), uma doença transmitida por protozoários que afeta humanos e cães. A correta classificação das áreas é crucial para o controle e prevenção da doença. Vamos discutir cada alternativa para entender melhor o tema.
Alternativa A - Municípios silenciosos: Essa alternativa está correta. Municípios silenciosos são aqueles onde não há registro conhecido de casos autóctones de LV em humanos ou cães. Isso significa que, até o momento, não há evidência de transmissão local da doença, justificando o termo "silenciosos".
Alternativa B - Municípios em investigação: Esta opção também está correta. Municípios em investigação são aqueles com casos humanos ou caninos suspeitos, aguardando confirmação diagnóstica para Leishmania infantum. A investigação busca determinar se houve transmissão local ou se os casos são importados.
Alternativa C - Municípios endêmicos: Correta, pois áreas endêmicas são aquelas com histórico de casos autóctones de LV em humanos. A presença contínua de casos indica que a transmissão ocorre regularmente, e essas áreas requerem estratégias de controle mais intensivas.
Alternativa D - Municípios com transmissão canina: Esta alternativa é incorreta. A descrição fala de casos caninos não autóctones, o que vai contra o conceito de transmissão canina. Transmissão significa que os casos surgem devido à transmissão local. Portanto, se os casos não são autóctones, não pode ser considerada uma transmissão local.
A compreensão correta dessas classificações ajuda a direcionar as ações de vigilância e controle da leishmaniose visceral, o que é essencial para a saúde pública.
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• Áreas de transmissão: entende-se como área de transmissão o setor, o conjunto de setores ou o município onde esteja ocorrendo a transmissão de LV. Onde o setor é a estratificação realizada quando implementado o Programa de Controle de Aedes aegypti – PEAa.
• Área sem casos ou silenciosa: municípios sem registro de casos autóctones de leishmaniose visceral humana ou canina.
• Área com casos: municípios com registro de pelo menos um caso autóctone de leishmaniose visceral humana ou canina.
• Áreas vulneráveis: são municípios sem casos autóctones de LV humana e/ou LV canina, mas que atende um ou mais dos seguintes critérios estabelecidos: municípios contíguos aos municípios com casos de LV; ou que possuem fluxo migratório intenso; ou que fazem parte de um mesmo eixo viário dos municípios com casos de LV.
• Áreas não vulneráveis: são municípios que não atendem os critérios para as áreas vulneráveis.
• Áreas receptivas: são os municípios que, após a realização do inquérito entomológico, verificou-se a presença do L. longipalpis ou L. cruzi.
• Áreas não receptivas: são os municípios que, após a realização do inquérito entomológico, verificou-se a ausência do L. longipalpis ou L. cruzi .
• Áreas com registro do primeiro caso autóctone de LV: são os municípios que registraram pela primeira vez a autoctonia da doença em humanos.
• Áreas com transmissão esporádica: municípios cuja a média de casos de LV nos últimos 5 anos é inferior ao Percentil 90 ou seja <2,4.
• Áreas com transmissão moderada: municípios cuja a média de casos de LV nos últimos 5 anos constitui o Percentil 90 ou seja ≥ 2,4 e < 4,4
• Áreas com transmissão intensa: municípios cuja a média de casos de LV nos últimos 5 anos está acima do Percentil 90 ou seja ≥ 4,4
• Áreas em situação de surto: municípios com transmissão, independente de sua classificação, que apresentem um número de casos superior ao esperado ou municípios com transmissão recente, que apresentem dois ou mais casos.
D
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