Em caso de realização de endoscopia digestiva em paciente co...

Para resolver questões sobre desinfecção de endoscópios em pacientes com doenças transmissíveis por príon, é necessário compreender a seriedade do risco de contaminação e as recomendações específicas para lidar com esse cenário. As doenças por príon, como a encefalopatia espongiforme bovina, são extremamente resistentes aos métodos tradicionais de esterilização, exigindo medidas especiais para garantir que os instrumentos médicos não se tornem vetores de transmissão.

Alternativa correta: D - a orientação é destruição, quarentena ou uso exclusivo do endoscópio utilizado em pacientes com doença similar, após desinfecção.

Justificativa: De acordo com as recomendações da Sociedade Europeia de Endoscopia, em casos de risco de contaminação por príons, é crucial tomar medidas extremamente rigorosas. Isso pode incluir a destruição do equipamento, colocá-lo em quarentena ou usá-lo exclusivamente para pacientes com doenças similares, mesmo após o processo de desinfecção. Essa abordagem reflete a dificuldade de eliminar os príons por métodos convencionais, pois eles são conhecidos por sua resistência.

Análise das alternativas incorretas:

A - Apenas uma lavagem manual é necessária para desinfecção do endoscópio. Esta alternativa está incorreta porque uma simples lavagem manual não é eficaz contra príons, que são altamente resistentes.

B - O endoscópio deve ser esterilizado com ácido peracético. Embora o ácido peracético seja um bom agente desinfetante, ele não é suficiente para garantir a eliminação de príons.

C - Não é recomendado qualquer cuidado especial com relação à desinfecção do endoscópio. Esta afirmação é incorreta e perigosa, pois ignora os riscos associados à transmissão de doenças por príons.

E - O endoscópio deve ser encaminhado para esterilização com óxido de etileno. O óxido de etileno não é eficaz contra príons, tornando essa alternativa inadequada para a situação.

Estratégia de resolução: Ao enfrentar questões desse tipo, é importante recordar que os príons são agentes infecciosos muito resistentes. As recomendações de medidas extremas, como destruição ou uso exclusivo de equipamento, são as mais apropriadas para garantir segurança.

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alternativa correta: D - a orientação é destruição, quarentena ou uso exclusivo do endoscópio utilizado em pacientes com doença similar, após desinfecção.

justificativa

As doenças por príons, como a encefalopatia espongiforme bovina, representam um desafio único para desinfecção, pois os príons são altamente resistentes a métodos convencionais de esterilização. Diretrizes internacionais, como as da Sociedade Europeia de Endoscopia, recomendam que equipamentos usados em pacientes com doenças transmissíveis por príon sejam tratados de forma especial. A recomendação mais segura é a destruição do equipamento, quarentena ou o uso exclusivo do endoscópio para casos similares, mesmo após uma desinfecção rigorosa, para evitar contaminação cruzada.

análise das demais alternativas

[A]: Incorreta. Apenas uma lavagem manual não é suficiente para eliminar príons, que são extremamente resistentes a métodos convencionais de limpeza e desinfecção.

[B]: Incorreta. Embora o ácido peracético seja eficaz contra muitos patógenos, ele não é confiável contra príons.

[C]: Incorreta. Cuidados especiais são essenciais devido à alta resistência dos príons e ao risco de transmissão. Não adotar precauções aumenta o risco de contaminação cruzada.

[E]: Incorreta. O óxido de etileno não é eficaz na inativação de príons, sendo inadequado para esterilizar endoscópios usados nesses casos.

resumo

Devido à alta resistência dos príons, os endoscópios utilizados em pacientes com doenças transmissíveis por príon devem ser destruídos, colocados em quarentena ou reservados para uso exclusivo em casos similares, mesmo após procedimentos rigorosos de desinfecção.

pontos chave

• Príons são agentes infecciosos altamente resistentes a métodos convencionais de esterilização.
• Diretrizes internacionais recomendam destruição, quarentena ou uso exclusivo do equipamento em casos similares.
• Métodos como ácido peracético e óxido de etileno não são eficazes contra príons.
• Prevenção da contaminação cruzada é a principal preocupação em cenários clínicos envolvendo príons.