O PTS pode ser definido como uma estratégia de cuidado que a...
O PTS pode ser definido como uma estratégia de cuidado que articula um conjunto de ações resultantes da discussão e da construção coletiva de uma equipe multidisciplinar e leva em conta as necessidades, as expectativas, as crenças e o contexto social da pessoa ou do coletivo para o qual está dirigido (BRASIL, 2007).
Baseando-se nessas informações, defina o que é PTS.
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A alternativa correta é: A - Projeto Terapêutico Singular.
O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é uma estratégia de cuidado que visa promover um atendimento personalizado e integral. Esse projeto é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar e tem como foco principal as necessidades específicas de cada indivíduo ou coletivo. O PTS é fundamental no contexto da saúde porque considera não apenas os aspectos clínicos, mas também as expectativas, crenças e o contexto social dos pacientes, garantindo assim um cuidado humano e eficiente.
Vamos analisar as alternativas para entender por que a alternativa A é a correta e as outras não se aplicam:
A - Projeto Terapêutico Singular: Este é o termo correto. Ele define um plano de cuidado individualizado, elaborado por uma equipe multidisciplinar, que leva em conta todos os aspectos relevantes para o cuidado de uma pessoa ou grupo. O PTS é uma ferramenta utilizada para garantir que as ações de cuidado sejam coerentes com as necessidades e o contexto do paciente.
B - Projeto Terapêutico Satisfatório: Esta alternativa está incorreta porque não existe uma denominação oficial chamada "Projeto Terapêutico Satisfatório". O termo não reflete o caráter singular e individualizado do cuidado que o PTS oferece.
C - Plano de Trabalho Satisfatório: Esta alternativa também está incorreta. "Plano de Trabalho Satisfatório" não é um termo reconhecido dentro das estratégias de cuidado em saúde. Além disso, o foco em "satisfatório" não aborda as necessidades específicas e personalizadas que o PTS busca atender.
D - Plano de Trabalho Singular: Apesar de conter o termo "singular", que se aproxima do conceito de individualização, esta alternativa ainda está incorreta. "Plano de Trabalho Singular" não é o nome correto para descrever a estratégia de cuidado que envolve a construção coletiva de um cuidado individualizado.
Compreender o Projeto Terapêutico Singular é essencial para profissionais de saúde interessados em oferecer um cuidado integral e centrado na pessoa. Reconhecer a importância de integrar uma equipe multidisciplinar para formular esses projetos é crucial para atender às necessidades complexas dos pacientes de forma eficaz.
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Letra A
O nome Projeto Terapêutico Singular (PTS), em lugar de Projeto Terapêutico Individual, como também é conhecido, parece melhor utilizado devido ao destaque que o projeto apresenta para grupos ou famílias e não só para indivíduos, além de frisar que o projeto busca a singularidade – a diferença – como elemento central de articulação – não se esquecendo de que os diagnósticos tendem a igualar os sujeitos e minimizar as diferenças: hipertensos, diabéticos, dentre outros.
O Projeto Terapêutico Singular (PTS), entendido como um conjunto de propostas e condutas terapêuticas articuladas em discussão coletiva interdisciplinar, configura-se como um dispositivo potencial para o planejamento das ações em saúde na Estratégia de Saúde da Família, especialmente nos serviços onde o trabalho está organizado na lógica de Apoio Matricial e Equipe de Referência.
Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/projeto-terapeutico-singular-pts/43914
Gabarito: letra a
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR – PTS
O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário.
Geralmente é dedicado a situações mais complexas. No fundo é uma variação da discussão de “caso clínico”. Foi bastante desenvolvido em espaços de atenção à saúde mental como forma de propiciar uma atuação integrada da equipe valorizando outros aspectos, além do diagnóstico psiquiátrico e da medicação, no tratamento dos usuários.
Portanto, é uma reunião de toda a equipe em que todas as opiniões são importantes para ajudar a entender o Sujeito com alguma demanda de cuidado em saúde e, consequentemente, para definição de propostas de ações.
O nome Projeto Terapêutico Singular, em lugar de Projeto Terapêutico Individual, como também é conhecido, nos parece melhor porque destaca que o projeto pode ser feito para grupos ou famílias e não só para indivíduos, além de frisar que o projeto busca a singularidade (a diferença) como elemento central de articulação (lembrando que os diagnósticos tendem a igualar os sujeitos e minimizar as diferenças: hipertensos, diabéticos, etc.).
Referência:
Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
Complementando...
O PTS contém quatro momentos:
1) O diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Deve tentar captar como o Sujeito singular se produz diante de forças como as doenças, os desejos e os interesses, assim como também o trabalho, a cultura, a família e a rede social. Ou seja, tentar entender o que o Sujeito faz de tudo que fizeram dele.
2) Definição de metas: uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de curto, médio e longo prazo, que serão negociadas com o Sujeito doente pelo membro da equipe que tiver um vínculo melhor.
3) Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de cada um com clareza.
4) Reavaliação: momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas correções de rumo.
Referência:
Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
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