Ao longo da história da psiquiatria, o termo “alucinose” tem...

O tema central da questão é a compreensão do conceito de "alucinose" na psiquiatria e os diferentes tipos de alucinações que podem ou não estar associadas a esse termo. Este tema é fundamental para entender como as alucinações são categorizadas e diferenciadas conforme suas características e condições associadas.

A alternativa correta é B - negativas.

Para justificar essa escolha, precisamos entender que alucinações negativas são aquelas em que o paciente relata a ausência de uma percepção que normalmente estaria presente. No entanto, "alucinose" tradicionalmente se refere a alucinações positivas, ou seja, percepções que ocorrem sem a presença de um estímulo externo real. Assim, as alucinações negativas não se encaixam na definição usual de "alucinose", o que torna a alternativa B a correta.

Vamos analisar as alternativas incorretas:

A - associadas ao abuso de álcool: Alucinações devido ao abuso de álcool, como as experimentadas durante a síndrome de abstinência alcoólica (delirium tremens), são exemplos de "alucinose". Portanto, essa alternativa está incorreta.

C - na presença de insight: Alucinações podem ocorrer com "insight", onde o paciente é capaz de reconhecer que está tendo uma alucinação e isso é considerado parte da "alucinose". Assim, esta alternativa também está incorreta.

D - causadas por transtornos neurológicos: Alucinações que surgem de transtornos neurológicos, como a epilepsia, podem ser classificadas como "alucinose". Logo, esta opção está incorreta.

E - na ausência de delirium: Quando alucinações ocorrem sem a presença de delirium, elas podem ser categorizadas como "alucinose". Portanto, esta alternativa está incorreta.

Compreender essas diferenças é crucial para quem estuda psiquiatria, pois ajuda a identificar corretamente os sintomas e condições associadas a diferentes transtornos mentais.
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