Como não há invasão parametrial até o plano ósseo e a lesão...

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Oncologia Pediátrica |
Q1686303 Medicina
Uma paciente de 42 anos de idade, com queixa de sangramento transvaginal, procurou auxílio médico para avaliação. Durante a investigação pelo ginecologista, verificou-se lesão ulcerada do colo uterino, sangrante, semifixa ao toque vaginal. Ao toque retal, havia retração e invasão parametrial bilateral, mas sem chegada aos planos ósseos. O estadiamento radiológico não determinou presença de doença metastática a distância. O resultado da biópsia do colo uterino veio compatível com um carcinoma espinocelular.


No que se refere a esse caso clínico, tendo em vista as neoplasias de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Como não há invasão parametrial até o plano ósseo e a lesão não é fixa, o tratamento de escolha deve ser cirurgia por meio de uma histerectomia alargada à Wertheim-Meigs.
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A assertiva está errada. A invasão parametrial bilateral e a retração ao toque retal são indicadores de um estágio avançado do câncer do colo do útero (estágio IIB ou superior), o que torna a histerectomia alargada (Wertheim-Meigs) não a melhor opção de tratamento. Em geral, o tratamento mais apropriado para estes estágios da doença envolve uma combinação de quimioterapia e radioterapia. A histerectomia alargada é tipicamente reservada para pacientes com câncer de estágio inicial (IB1 e IIA), onde a doença está restrita ao colo do útero e não se estendeu a outras áreas. A fixidez ou mobilidade da lesão não é o fator determinante para a escolha do tratamento.

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