É comum que pacientes nesse estádio clínico cursem com urem...

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Ano: 2020 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2020 - SES-DF - Oncologia Pediátrica |
Q1686307 Medicina
Uma paciente de 42 anos de idade, com queixa de sangramento transvaginal, procurou auxílio médico para avaliação. Durante a investigação pelo ginecologista, verificou-se lesão ulcerada do colo uterino, sangrante, semifixa ao toque vaginal. Ao toque retal, havia retração e invasão parametrial bilateral, mas sem chegada aos planos ósseos. O estadiamento radiológico não determinou presença de doença metastática a distância. O resultado da biópsia do colo uterino veio compatível com um carcinoma espinocelular.


No que se refere a esse caso clínico, tendo em vista as neoplasias de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
É comum que pacientes nesse estádio clínico cursem com uremia por insuficiência renal pós-renal por obstrução ureteral. Nesses casos, devem ser realizados procedimentos como a passagem de cateteres de duplo J ou de nefrostomia percutânea para manter a função renal trabalhando adequadamente.
Alternativas

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Alternativa correta: C - certo

Tema central da questão: A questão aborda o estadiamento e as complicações clínicas associadas ao câncer do colo uterino, mais especificamente um carcinoma espinocelular. Para resolvê-la, é importante compreender os estágios do câncer cervical e suas manifestações clínicas, além das complicações renais que podem surgir devido à invasão local da doença.

No cenário descrito, a paciente apresenta um carcinoma espinocelular do colo uterino com invasão parametrial bilateral, mas sem invasão dos planos ósseos. Essa descrição sugere um estadiamento avançado (estágio IIIB) da doença, de acordo com a classificação FIGO (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia). Neste estágio, a doença já invadiu os tecidos ao redor do útero (paramétrios), mas não se espalhou para estruturas distantes.

Justificativa para a alternativa correta (C - certo): No estágio IIIB do câncer cervical, é comum que a invasão parametrial cause compressão ou obstrução dos ureteres, os ductos que conectam os rins à bexiga. Essa obstrução pode levar à insuficiência renal pós-renal, resultando em uremia devido à incapacidade dos rins de excretar adequadamente os resíduos do corpo. Para prevenir ou tratar essa complicação, são indicados procedimentos como a passagem de cateteres de duplo J ou nefrostomia percutânea, que ajudam a desobstruir os ureteres e garantir a função renal.

Análise da alternativa errada (E - errado): Apesar de não haver essa opção no gabarito, é importante entender que a alternativa "errado" não se aplicaria aqui porque as complicações renais e as intervenções mencionadas são práticas comuns e recomendadas para casos de obstrução ureteral devido à invasão tumoral no contexto descrito.

Compreender o impacto do câncer cervical nos órgãos adjacentes e as medidas preventivas para manter a função renal é crucial para uma abordagem adequada do caso clínico.

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Certo. Tumores ginecológicos expansivos podem causar insuficiência pós renal

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