Em 2010, a União Europeia (UE) enfrentava uma grave crise financeira, com várias economias em dificuldades devido à elevada dívida pública e a problemas de liquidez. Irlanda e Portugal estavam entre os países mais afetados, enfrentando pressões para aceitar pacotes de resgate financeiro. A reunião de ministros de Finanças em Bruxelas destacava a necessidade de encontrar soluções permanentes para a crise, discutindo a implementação de medidas de austeridade e reformas estruturais para estabilizar as economias desses países e evitar a contaminação de outras economias da zona do euro.

 

A crise econômica na Europa, desencadeada pela crise financeira global de 2008, revelou profundas fragilidades na estrutura econômica e fiscal de vários países membros da UE. A adoção de medidas de austeridade, que incluíam cortes nos gastos públicos, foi amplamente debatida como uma solução necessária, embora controversa. Economicamente, essas medidas eram vistas como essenciais para reduzir os déficits fiscais e restaurar a confiança dos mercados financeiros. Socialmente, porém, tais medidas geraram protestos e descontentamento, pois afetavam diretamente os serviços públicos e o bem-estar da população.

 

Do ponto de vista das relações internacionais, a crise e as respostas adotadas tiveram implicações significativas para a coesão e estabilidade da União Europeia. A pressão para implementar medidas de austeridade e a necessidade de resgates financeiros fortaleceram a percepção de uma Europa dividida entre credores e devedores. A resposta da UE, liderada em grande parte pela Alemanha e outras economias mais fortes, mostrou a complexa interdependência entre os países membros e a importância de políticas coordenadas para a recuperação econômica e a manutenção da união política.

 

A) Errada. A Irlanda e Portugal já haviam adotado o euro como moeda, portanto, a adoção do euro não era a questão em debate.

 

B) Errada. O fechamento dos bancos centrais desses países não foi proposto pela União Europeia. Os bancos centrais desempenham um papel crucial na política monetária e na estabilidade financeira.

 

C) Certa. A redução dos gastos públicos foi uma das principais exigências da União Europeia para conceder pacotes de resgate financeiro a Irlanda e Portugal. Essas medidas de austeridade visavam reduzir os déficits fiscais e estabilizar a economia.

 

D) Errada. O aumento dos salários do funcionalismo público seria contrário às medidas de austeridade exigidas, que visavam exatamente a redução dos gastos públicos.

 

E) Errada. A privatização da previdência social não foi uma exigência específica da União Europeia no contexto dos pacotes de resgate discutidos em 2010. A discussão se centrava mais em medidas de austeridade e reformas estruturais.

 

A União Europeia esperava que Irlanda e Portugal implementassem medidas de redução dos gastos públicos como parte de um pacote de austeridade necessário para estabilizar suas economias e restaurar a confiança dos mercados financeiros. Esta abordagem, embora necessária do ponto de vista fiscal, teve profundas implicações sociais e políticas, gerando debates e protestos nos países afetados.

 

Resposta: C 

Gabarito do Professor: C

 

C

Resposta: letra C.

Irlanda e Portugal estiveram entre as economias européias que mais precisaram de ajuda nos últimos três anos.
Para fornecer o socorro, a União Européia (leia-se Alemanha - maior economia do bloco) exige que os países deficitários preencham certos requisitos, incluíndo a diminuição dos gastos públicos.
Dica: sempre que se falar acerca de austeridade no âmbito econômico (principalmente na Europa), haverá relação com o corte de despesas governamentais.

Vejamos a notícia original, extraída do site estadao.com.br em 16.11.2010:

Irlanda e Portugal sob pressão

Com grandes dívidas, os dois países estão sendo pressionados a pedirem socorro à União Europeia para evitar contágio de nações vizinhas

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,irlanda-e-portugal-sob-pressao,640492,0.htm

Para finalizar, lembremos que as duas economias mais deterioradas na Europa, neste momento (2013) são Grécia e Espanha.
Bons Estudos!

Privatização da Previdência Social foi boa!