É frequente, no âmbito geral da população brasileira, inclu...

Alternativa correta: A - considerar que poemas dependem de leitura pessoal.

O enunciado da questão aborda um tema comum no ensino de literatura: a percepção subjetiva da poesia e como isso pode influenciar a leitura e interpretação dos poemas. A ideia central é que muitos veem a poesia como uma expressão puramente subjetiva, o que leva à crença de que a compreensão de um poema depende exclusivamente da leitura individual e pessoal.

Justificativa da alternativa correta (A): A alternativa A é correta porque reflete essa concepção predominante de que a interpretação dos poemas está condicionada às experiências e visões pessoais do leitor. Isso pode, de fato, criar um problema quando se trata de ensino, pois implica que não haveria uma leitura ou interpretação que pudesse ser ensinada, estudada ou discutida em um ambiente acadêmico.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa B: "Excluir a leitura de poesia do ensino escolar" não é uma consequência direta da visão subjetiva da poesia. Embora a abordagem subjetiva possa tornar o ensino mais desafiador, não necessariamente leva à exclusão total da poesia do currículo escolar.

Alternativa C: "Ignorar que a poesia é um modo de expressão política" não está diretamente relacionada à ideia de subjetividade. A subjetividade não exclui o potencial da poesia de expressar ideias políticas ou sociais, mas sim embasa a interpretação individual dessas ideias.

Alternativa D: "Substituir poema por letra de música no ensino de literatura" não é uma consequência lógica da visão de que poemas são subjetivos. Letras de músicas também podem ser interpretadas de maneira subjetiva e, muitas vezes, são estudadas lado a lado com poemas no contexto literário. A substituição mencionada não está diretamente relacionada ao problema de interpretação subjetiva presente na questão.

Portanto, a alternativa A é a que melhor resume o problema decorrente da visão de que a poesia é uma experiência pessoal e subjetiva, dificultando a formação de um consenso interpretativo no ensino.

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