Em relação ao Serviço Social, assinalar a alternativa CORRE...

A alternativa correta é a C que afirma: "No Serviço Social tem-se um contingente profissional hoje proveniente de segmentos médios pauperizados." Este fato está relacionado com as condições socioeconômicas que influenciam a escolha profissional de muitos assistentes sociais no Brasil. A profissão de Serviço Social, historicamente, tem sido uma opção para indivíduos que procuram ascensão social e melhorias em suas condições de vida. Isso se dá, em parte, pela acessibilidade e possibilidade de atuação em políticas públicas, que demandam um grande número de profissionais na área.

Ao analisarmos as demais alternativas, vamos compreender por que não são adequadas:

• Alternativa A: Fala sobre o Serviço Social se profissionalizar com uma análise a-histórica, o que é incorreto. O Serviço Social é uma profissão que requer compreensão histórica e contextual de sua prática e de seus fundamentos teórico-metodológicos.
• Alternativa B: Menciona que o atendimento no Serviço Social é majoritariamente para o sexo masculino, o que não é verdadeiro. A atuação do assistente social abrange indivíduos e famílias de ambos os sexos, sem uma predominância.
• Alternativa D: Apesar de o Serviço Social ser uma profissão com produção intelectual significativa, essa alternativa não captura de maneira precisa a essência da profissão, que está intrinsecamente ligada ao compromisso com a justiça social e a intervenção qualificada em diversas áreas da sociedade.

Portanto, a melhor resposta é a que destaca a origem sócio-econômica de muitos dos profissionais que entram na área do Serviço Social, que frequentemente vêm de segmentos sociais médios que vivenciam processos de precarização econômica.

No Serviço Social, hoje proveniente de segmentos médios pauperizados, com um recorte nítido de genero: • Categoria profissional predominantemente feminina. • O que não implica desconhecer o contingente masculino • Tal perfil, o Assistente Social absorve tanto a imagem social da mulher, quanto as discriminações a elas impostas no mercado de trabalho. (Iamamoto, 2004)

No Serviço Social tem-se um contingente profissional, hoje proveniente de segmentos médios pauperizados, com um nítido recorte de gênero: uma categoria profissional predominantemente feminina, uma profissão tradicionalmente de mulheres e para mulheres. A condição feminina é um dos selos da identidade desse profissional, o que não implica desconhecer o contingente masculino de assistentes sociais, com representação nitidamente minoritária no conjunto da categoria profissional no país. Com tal perfil, o assistente social absorve tanto a imagem social da mulher, quanto as discriminações a ela impostas no mercado de trabalho (com diferenciais de remuneração e renda em relação aos homens, de níveis de formação em relação às exigências tecnológicas, maior índice de desemprego, exercício de funções menos qualificadas etc.). 

No Serviço Social tem-se um contingente profissional hoje proveniente de segmentos médios pauperizados.