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Q1654614 Medicina
Homem, 69 anos, com diabetes mellitus tipo 2 há 16 anos apresenta os seguintes exames: Fundoscopia: retinopatia diabética leve; Laboratório:

Glicose 164 mg/dL, TG235 mg/dL, LDL-c 138 mg/dL, HDL-c 40 mg/dL, HbA1C 7,5%. Orientação nutricional foi iniciada há 3 meses.

A intervenção mais apropriada no manejo de seu perfil lipídico é:
Alternativas

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Para resolver esta questão sobre a intervenção mais apropriada no manejo do perfil lipídico de um paciente com diabetes mellitus tipo 2, é essencial entender os conceitos de dislipidemia e o uso de medicamentos para seu tratamento. Vamos analisar o caso e as alternativas apresentadas.

Alternativa Correta: A - Estatina

A utilização de estatinas é a intervenção mais apropriada para o manejo do perfil lipídico em pacientes diabéticos. Este tipo de medicamento é eficaz na redução do LDL-colesterol, um dos principais fatores de risco cardiovascular. No contexto do paciente com diabetes tipo 2, que já apresenta alguns sinais de complicações, como retinopatia diabética leve e níveis elevados de LDL-c (138 mg/dL), as estatinas são recomendadas para prevenir eventos cardiovasculares futuros.

Vamos agora examinar as razões pelas quais as outras alternativas não são adequadas:

B - Niacina

A niacina pode aumentar o HDL-c e reduzir os triglicerídeos, mas não é tão eficaz quanto as estatinas na redução do LDL-c e na prevenção de eventos cardiovasculares. Além disso, a niacina pode causar efeitos colaterais, como flushing e piora do controle glicêmico, o que não é ideal para um paciente já diabético.

C - Ezetimiba

A ezetimiba é utilizada principalmente em combinação com estatinas para reduzir ainda mais os níveis de LDL-c. Embora possa ser útil, sua eficácia isolada na redução do risco cardiovascular não supera a das estatinas.

D - Fibrato

Os fibratos são mais indicados para a redução dos triglicerídeos muito elevados e para aumentar o HDL-c. No entanto, eles não são a primeira escolha para tratar níveis elevados de LDL-c, especialmente em pacientes com risco cardiovascular aumentado, como os diabéticos.

E - Omega 3

Os ácidos graxos Ômega 3 podem ajudar a reduzir os níveis de triglicerídeos, mas têm um impacto limitado sobre o LDL-c. Portanto, não são a melhor escolha para melhorar o perfil lipídico de um paciente diabético com LDL-c elevado.

Em resumo, as estatinas são a intervenção mais indicada no manejo do perfil lipídico de um paciente com diabetes mellitus tipo 2 devido à sua eficácia na redução do LDL-c e na prevenção de eventos cardiovasculares.

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A resposta correta é a alternativa A - Estatina. O perfil lipídico do paciente apresenta um LDL-c elevado e um HDL-c baixo, o que indica um risco cardiovascular aumentado. Além disso, a presença de diabetes mellitus tipo 2 aumenta ainda mais esse risco. A orientação nutricional iniciada há 3 meses não foi suficiente para controlar esses níveis lipídicos. A estatina é a classe de medicamento mais efetiva na redução do LDL-c e na prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes com risco aumentado, como é o caso deste paciente. Portanto, a intervenção mais apropriada no manejo de seu perfil lipídico é a prescrição de uma estatina.

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