Acerca da relação entre subjetividade e estratégias de enfr...

Alternativa correta: B - Os sintomas cognitivos e psíquicos do corpo fazem parte da subjetividade.

Vamos entender por que a alternativa B é a correta. A subjetividade refere-se aos aspectos internos e pessoais da experiência humana, incluindo pensamentos, sentimentos e emoções. No contexto do adoecimento por estresse, os sintomas cognitivos e psíquicos, como ansiedade, preocupação e pensamentos negativos, fazem parte dessa dimensão subjetiva. Reconhecer esses sintomas como parte da subjetividade é crucial para entender como eles influenciam a percepção e a gestão do estresse.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - A personalidade exerce mais impacto no adoecimento por estresse pós-traumático que o fator social.

Embora a personalidade tenha um papel relevante no modo como uma pessoa lida com o estresse, os fatores sociais também são extremamente importantes. Redes de apoio social, por exemplo, podem mitigar o impacto do estresse pós-traumático. Por isso, afirmar que a personalidade tem mais impacto pode ser uma simplificação inadequada.

C - A superstição é uma estratégia de enfrentamento eficaz que reduz o estresse.

Superstições podem fornecer um alívio momentâneo ao dar uma sensação de controle, mas não são consideradas estratégias de enfrentamento eficazes a longo prazo. Estratégias mais eficazes normalmente envolvem técnicas baseadas em evidências, como o mindfulness ou terapia cognitivo-comportamental.

D - A análise dos fatores estressores é mais eficaz que a subjetividade para as estratégias de enfrentamento.

A análise dos fatores estressores é certamente importante, mas não exclui a relevância da subjetividade. As estratégias de enfrentamento devem considerar tanto os fatores externos quanto os internos (subjetivos) para serem realmente eficazes.

E - O perfil da doença influencia diretamente o uso de estratégias como a racionalização.

Embora o perfil da doença possa influenciar a escolha das estratégias de enfrentamento, a afirmação de que ele influencia diretamente o uso específico da racionalização não é precisa. A racionalização é mais uma estratégia psicológica ligada à personalidade e ao contexto do indivíduo do que ao perfil da doença.

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