De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Met...

Para entender esta questão, é importante compreender que a classificação do peso corporal e a análise do Índice de Massa Corporal (IMC) podem variar dependendo de fatores específicos dos pacientes. A questão foca no tema de como certas classificações de peso não se aplicam a grupos específicos de pessoas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM) e a Sociedade Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO).

Alternativa correta: D - pacientes que usam corticosteroides de forma crônica.

Justificativa: Pacientes que fazem uso crônico de corticosteroides estão sujeitos a alterações significativas no metabolismo e no ganho de peso, que podem não ser bem refletidas por classificações de IMC baseadas apenas na trajetória do peso ou no peso máximo alcançado. Os corticosteroides podem causar retenção de líquidos e ganho de gordura corporal, distorcendo a avaliação tradicional do peso.

Por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Pacientes em tratamento farmacológico (GLPI): Embora tratamentos farmacológicos possam influenciar o peso, eles geralmente não causam as mesmas distorções significativas nos resultados de IMC como o uso crônico de corticosteroides.

B - Pacientes com idade acima de 60 anos: Embora o metabolismo e a composição corporal mudem com a idade, ainda é possível utilizar a classificação tradicional de peso com ajustes adequados para a idade, e o IMC pode continuar a ser uma ferramenta útil com considerações adicionais.

C - Pacientes com o IMC > 50 kg/m²: Pacientes com IMC acima de 50 kg/m² são considerados superobesos, e embora apresentem desafios únicos no manejo do peso, a classificação do IMC ainda é aplicável, exigindo apenas abordagens terapêuticas mais personalizadas.

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