Acerca das ideias do texto, leia as assertivas: I. A frase ...
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Ano: 2022
Banca:
IESES
Órgão:
Prefeitura de Palhoça - SC
Prova:
IESES - 2022 - Prefeitura de Palhoça - SC - Psicólogo Autárquico |
Q1860284
Português
Texto associado
Para responder à questão, leia o fragmento
abaixo, extraído do conto Amor, de Clarice Lispector.
No fundo, Ana sempre tivera necessidade de sentir a
raiz firme das coisas. E isso um lar perplexamente lhe
dera. Por caminhos tortos, viera a cair num destino de
mulher, com a surpresa de nele caber como se o
tivesse inventado. O homem com quem casara era um
homem verdadeiro, os filhos que tivera eram filhos
verdadeiros. Sua juventude anterior parecia-lhe
estranha como uma doença de vida. Dela havia aos
poucos emergido para descobrir que também sem a
felicidade se vivia: abolindo-a, encontrara uma legião
de pessoas, antes invisíveis, que viviam como quem
trabalha — com persistência, continuidade, alegria. O
que sucedera a Ana antes de ter o lar estava para
sempre fora de seu alcance: uma exaltação perturbada
que tantas vezes se confundira com felicidade
insuportável. Criara em troca algo enfim compreensível,
uma vida de adulto. Assim ela o quisera e o escolhera.
Acerca das ideias do texto, leia as assertivas:
I. A frase Ana sempre tivera necessidade de sentir a raiz firme das coisas atesta que o texto está narrado em primeira pessoa.
II. Os elementos apresentados no texto indicam que a personagem é casada, possui filhos e que, ao longo de sua existência, teve uma vida sem grandes embaraços ou necessidades existenciais.
III. Há, no texto, muitos verbos conjugados no pretérito mais-que-perfeito, cuja utilização é muito limitada e, portanto, são verbos pouco utilizados na linguagem coloquial.
Pode-se afirmar que:
I. A frase Ana sempre tivera necessidade de sentir a raiz firme das coisas atesta que o texto está narrado em primeira pessoa.
II. Os elementos apresentados no texto indicam que a personagem é casada, possui filhos e que, ao longo de sua existência, teve uma vida sem grandes embaraços ou necessidades existenciais.
III. Há, no texto, muitos verbos conjugados no pretérito mais-que-perfeito, cuja utilização é muito limitada e, portanto, são verbos pouco utilizados na linguagem coloquial.
Pode-se afirmar que: