Caso um psicólogo indicado para perito em um caso de pedofil...

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Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MS Prova: CESPE - 2010 - MS - Psicólogo |
Q64595 Psicologia
Considerando os aspectos clínicos e a ética da atuação
profissional do psicólogo, julgue os próximos itens.

Caso um psicólogo indicado para perito em um caso de pedofilia reconheça o nome do acusado como o de um expaciente cujo perfil, segundo sua avaliação, é incompatível com essa acusação, será adequado que esse psicólogo aceite o trabalho e use as informações obtidas no contexto terapêutico, e por isso imparciais, como elementos favoráveis ao acusado.
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A alternativa correta é: E - errado.

A questão aborda a atuação ética e profissional do psicólogo, especialmente em situações que envolvem sigilo e imparcialidade. No contexto apresentado, temos um dilema ético em que o psicólogo é chamado a atuar como perito em um caso de pedofilia, mas reconhece o nome do acusado como o de um ex-paciente.

De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, o profissional deve preservar o sigilo das informações obtidas em contexto terapêutico, exceto em situações específicas previstas pela legislação. Usar informações de um atendimento anterior para favorecer ou desfavorecer uma das partes em um processo judicial compromete a imparcialidade e a ética do psicólogo.

Além disso, o psicólogo deve recusar a função de perito em casos onde exista qualquer tipo de envolvimento que possa prejudicar a sua objetividade e neutralidade, como no caso de ter atendido previamente uma das partes envolvidas. O princípio da imparcialidade é essencial nesse tipo de atuação, e a utilização de informações obtidas em um contexto terapêutico anterior configuraria uma violação ética.

Portanto, ao reconhecer que o acusado é um ex-paciente, o psicólogo deveria se declarar impedido de assumir a função de perito, mantendo o compromisso com o sigilo e a imparcialidade profissional.

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Comentários

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Artigo 2º - Ao Psicólogo é VEDADO:

j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado;

Resposta: Errado

RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 - Código de Ética Profissional do Psicólogo. 

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;

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