“Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou...
Texto 1 – Quem protege os cidadãos do Estado?
Renato Mocellin & Rosiane de Camargo, História em Debate
O conjunto de leis nacionais, assim como de tratados e declarações internacionais ratificadas pelos países, busca garantir aos cidadãos o acesso pleno aos direitos conquistados. Há, no entanto, inúmeras situações em que o Estado coloca a população em risco, estabelecendo políticas públicas autoritárias, investindo poucos recursos nos serviços públicos essenciais e envolvendo civis em conflitos armados, por exemplo.
Existem diversas organizações internacionais que atuam de forma a evitar que haja risco para a vida das pessoas nesses casos, como a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e os Médicos sem Fronteiras. Por meio de acordos internacionais, essas instituições conseguem atuar em regiões de conflito onde há perigo para a população.
Os Médicos sem Fronteiras, por exemplo, nasceram de uma experiência de voluntariado em uma guerra civil nigeriana, no fim dos anos 1960. Um grupo de médicos e jornalistas decidiu criar uma organização que pudesse oferecer atendimento médico a toda população envolvida em conflitos e guerras, sem que essa ação fosse entendida como uma posição política favorável ou contrária aos lados envolvidos. Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida.
Para que a imparcialidade dos Médicos sem Fronteiras seja possível, é preciso que as partes envolvidas no conflito respeitem os direitos dos pacientes atendidos. Assim, a organização informa a localização de suas bases e o tipo de atendimento que deve ocorrer ali; o objetivo é proporcionar uma atuação transparente, que sublinhe o caráter humanitário da ação dos profissionais da organização.
“Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida”.
Se transformarmos a oração reduzida sublinhada em forma de oração desenvolvida, teremos:
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Comentários
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por que não poe ser a letra d?
Quem atende ? os membros
A quem atende ? os que estão feridos
Não há dúvida, o sujeito e o objeto, ambos, estão no plural.
Achei que o "se", na letra a), seria índice de indeterminação do sujeito. Como há um sujeito determinado (os membros) fui seco na c) e errei. Alguém explica?
Vamos eliminar as letras B e C (pois não estão desenvolvidas, as desenvolvidas precisam ter uma conjunção ou pronome relativo!)
Ficamos com letra a/d/e, e agora?
a)para que se atendam os que estão feridos;
d)para que se atenda os que estão feridos;
e)para que se atendesse os que estão feridos.
Vamos eliminar a letra "e", pois está no pretérito !
Ficamos com letras a/d ...
Agora é ver o que concorda (questão de concordância) :
a)para que se atendam os que estão feridos;
d)para que se atenda os que estão feridos;
a frase está meio invertida, fica difícil de ver, mas é uma VOZ PASSIVA
para que ATENDAM-SE os que estão feridos (= para que os que estão feridos sejam atendidos)
para que ATENDAM-SE os que (= aqueles que) estão feridos
o verbo fica no plural para concordar com "aqueles que" (= feridos)
Resolvi perguntando "quem é que se atende?" = os feridos.
Mas o comentário da Bruna Barbosa está divino.
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