Francisco Weffort é um dos expoentes do pensamento social b...

A alternativa correta é: C - patrimonialismo, de Sérgio Buarque de Holanda.

Vamos entender melhor o tema da questão e as justificativas para cada alternativa. A questão aborda o pensamento de Francisco Weffort, especialmente sua análise sobre a participação popular e a democracia no Brasil. Weffort se debruça sobre as relações de poder e como estas se manifestam tanto na esfera pública quanto na privada. Para resolver essa questão, é importante ter conhecimento sobre diferentes teóricos brasileiros e seus conceitos centrais.

Justificando a alternativa correta:

Patrimonialismo, de Sérgio Buarque de Holanda: O conceito de patrimonialismo é central na obra de Sérgio Buarque de Holanda, especialmente em seu livro Raízes do Brasil. Patrimonialismo refere-se a uma forma de governo em que as fronteiras entre os bens públicos e privados são nebulosas. No contexto brasileiro, isso se traduz em uma situação onde os interesses privados frequentemente se sobrepõem aos públicos, e as relações de poder refletem essa confusão. Francisco Weffort retoma e reinterpreta este conceito para entender as configurações específicas do Estado no Brasil, destacando a presença do patrimonialismo tanto na esfera pública quanto na privada.

Justificando as alternativas incorretas:

Democracia racial, de Gilberto Freyre: Este conceito é relacionado à ideia de que o Brasil teria uma convivência harmoniosa entre as diferentes raças, proposta por Gilberto Freyre em sua obra Casa-Grande & Senzala. Não se alinha ao foco de Weffort sobre as relações de poder e a configuração do Estado.

Modernização periférica, de Celso Furtado: Celso Furtado é conhecido por suas teorias sobre o desenvolvimento econômico e a industrialização tardia e dependente dos países periféricos. Embora relevante, este conceito não se encaixa na análise de Francisco Weffort sobre o patrimonialismo e as relações de poder no Brasil.

Dependência externa, de Caio Prado Júnior: Este conceito refere-se à teoria da dependência, que explica como as economias latino-americanas são estruturalmente dependentes das economias centrais. Embora importante na análise das relações internacionais e econômicas, não é o conceito que Weffort retoma em sua análise das configurações do Estado brasileiro.

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