O modelo narrativo de definição das identidades reconhece o...

Alternativa correta: D - Construção ativa de significados que resultam em identidades multifacetadas.

Vamos entender melhor o tema da questão e por que a alternativa 'D' é a correta.

O texto fornecido aborda a subjetividade e a constituição da identidade, discutindo modelos diferentes para entender esses conceitos: o modelo “narrativo” e o modelo da “performatividade”.

O modelo narrativo considera os sujeitos como ativos no processo de construção de suas identidades. Ou seja, as pessoas não são meramente passivas, mas participam, criam e recriam suas identidades ao longo do tempo, influenciadas por múltiplas culturas e experiências.

Por outro lado, o modelo de performatividade foca na repetição de atos e gestos que, ao serem reiterados, criam a aparência de uma identidade estável, mas não explicam a criatividade e a espontaneidade dos sujeitos.

Justificativa da alternativa correta (D):

A alternativa D está correta porque descreve precisamente o que o modelo narrativo sugere: uma construção ativa de significados que leva a identidades multifacetadas. Isso significa que os indivíduos são participantes ativos na formação de suas identidades, e essas identidades são complexas e moldadas por diversas influências culturais e sociais.

Análise das alternativas incorretas:

A - Predominância das identidades normativas na orientação das trajetórias: Esta alternativa sugere uma imposição de identidades normativas, o que não está alinhado com o conceito de construção ativa e multifacetada do modelo narrativo.

B - Utilização de linguagem e símbolos que reproduzem a cultura normativa: Esta opção foca na reprodução de uma cultura normativa, o que também não se alinha com a ideia de criatividade e espontaneidade do modelo narrativo.

C - Incorporação da performance para a definição da identidade coletiva: Esta alternativa se relaciona mais com o modelo de performatividade, que é justamente contrastado no texto como insuficiente para explicar a criatividade e a espontaneidade dos sujeitos.

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