Os programas de saúde auditiva neonatal têm por objetivo a r...

Alternativa correta: C.

Os programas de saúde auditiva neonatal são essenciais para detectar e intervir precocemente em casos de perdas auditivas congênitas e permanentes. Eles envolvem uma série de procedimentos, desde a triagem até o diagnóstico e a intervenção terapêutica, para garantir o desenvolvimento adequado da fala e da linguagem em lactentes com deficiência auditiva.

Alternativa C: Na fase de diagnóstico, pretende-se confirmar a alteração auditiva, caracterizando-a pelo seu tipo, grau e configuração, por meio de exames como o Potencial Evocado Auditivo de Troncoencefálico (PEATE), com estímulo clique para verificação de sincronia neuronal e o PEATE com frequências específicas (PEATE-FE) de 500, 1.000, 2.000 e 4.000Hz, por via aérea e via óssea, quando for necessário. Esta alternativa está correta pois descreve de forma precisa os procedimentos envolvidos na fase de diagnóstico, que são fundamentais para determinar a natureza específica da deficiência auditiva.

Vamos entender o porquê das outras alternativas estarem incorretas:

Alternativa A: A Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) deve ser realizada preferencialmente nas maternidades, mas não é restrita apenas ao primeiro dia de vida. Além disso, a TANU não se limita aos lactentes que possuem Indicadores de Risco para a Deficiência Auditiva (IRDA); ela é universal, ou seja, é indicada para todos os recém-nascidos.

Alternativa B: No caso de falha no teste e reteste da TANU, o processo de diagnóstico realmente é iniciado. Porém, o diagnóstico não envolve apenas a avaliação fonoaudiológica com procedimentos eletrofisiológicos e eletroacústicos. A conclusão do diagnóstico é recomendada antes dos três meses de idade, não até o primeiro ano de vida, como mencionado na alternativa.

Alternativa D: Os exames eletroacústicos realmente envolvem as emissões otoacústicas evocadas, audiometria com reforço visual e comportamental, e medidas de imitância acústica. Contudo, a seleção e indicação de dispositivos auditivos e terapias fonoaudiológicas devem ser iniciadas idealmente antes dos seis meses de vida, e não até o segundo ano de vida. Este é o período mais crítico para o desenvolvimento da plasticidade neuronal.

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