Paciente com diagnóstico de carcinoma in situ (CIS) da bexig...
Paciente com diagnóstico de carcinoma in situ (CIS) da bexiga foi tratado com quimioterapia intravesical com BCG. Nova biópsia mostra persistência do CIS.
Assinale a opção que indica o tratamento mais indicado para o caso acima.
Gabarito comentado
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Alternativa correta: B - Cistectomia radical
O tema da questão envolve o tratamento do carcinoma in situ (CIS) da bexiga, uma condição que exige atenção especial na Urologia. O carcinoma in situ é uma forma não invasiva de câncer que se limita à camada interna da bexiga, mas pode progredir para uma forma invasiva se não tratado adequadamente. O tratamento inicial frequentemente envolve a quimioterapia intravesical com BCG (Bacillus Calmette-Guérin), pois este método pode reduzir o risco de progressão da doença.
Neste cenário, o paciente foi submetido ao tratamento com BCG, mas após uma nova biópsia, foi constatada a persistência do CIS. Quando isso ocorre, é necessário avaliar uma abordagem mais agressiva devido ao risco de progressão do câncer.
Justificativa da alternativa correta:
B - Cistectomia radical: Este procedimento é a remoção completa da bexiga e é considerado o tratamento mais indicado quando o CIS persiste após o tratamento inicial com BCG. Ele é indicado porque o CIS que não responde ao BCG pode evoluir para um câncer invasivo, aumentando o risco de disseminação.
Análise das alternativas incorretas:
A - Cistectomia parcial: Esta abordagem não é indicada no caso de CIS não responsivo ao BCG, pois o CIS pode estar presente em várias áreas da bexiga, e a remoção parcial não garantiria a eliminação total do câncer.
C - Novo ciclo de indução com BCG: Embora o BCG seja efetivo em muitos casos, a persistência do CIS após um ciclo de tratamento indica falha terapêutica, tornando um novo ciclo menos provável de ser eficaz.
D - Quimioterapia intravesical com Mitomicina C: Esta opção pode ser considerada em outros contextos de câncer superficial de bexiga, mas não é a primeira linha para CIS persistente após BCG.
E - Radioterapia: Não é uma opção primária para CIS da bexiga, especialmente quando o CIS não responde ao BCG, devido ao risco de complicações e à eficácia limitada.
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