A remoção cinética do tecido cariado ou, simplesmente, abras...
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A alternativa B é a correta.
A técnica de abrasão a ar é uma abordagem minimamente invasiva utilizada para remover tecido cariado. Ela utiliza um jato de ar comprimido com partículas de óxido de alumínio para desgastar a estrutura dentária.
A alternativa B está correta porque, ao usar abrasão a ar, é fundamental ter o isolamento absoluto do campo operatório. Isso evita que partículas abrasivas se dispersem para outras áreas da boca, garantindo a segurança e precisão do procedimento.
Vamos analisar as alternativas incorretas:
A - A afirmação de que o tamanho e a forma da cavidade são facilmente definidos pelo operador não é totalmente precisa. A abrasão a ar é menos precisa comparada ao uso de instrumentos rotatórios, tornando o controle do formato da cavidade mais desafiador.
C - Ao contrário do que é afirmado, os aerossóis de partículas abrasivas podem sim causar dificuldade de visualização do campo operatório, necessitando, assim, de um isolamento adequado para minimizar essa ocorrência.
D - A técnica de abrasão a ar não provoca termogenia significativa. Ela não gera calor durante o desgaste, uma das suas vantagens sobre métodos que utilizam instrumentos rotatórios.
E - Não há contato direto entre o aparelho de abrasão a ar e o dente, o que significa que não há sensibilidade tátil. O controle é feito através do jato de ar, e não pelo toque direto do equipamento no dente.
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Sistema de Abrasão a ar: A remoção cinética do tecido cariado ou, simplesmente, abrasão a ar, utiliza jato de ar comprimido (gás disponível para uso odontológico, não-tóxico e isento de umidade), cuja ação abrasiva resulta no desgaste da estrutura (apenas tecido duro), produzida pelas partículas de óxido de alumínio (quimicamente puro, abrasivo, estável, não-tóxico e de custo acessível), e consiste numa intervenção minimamente invasiva de lesões de cárie cavitadas.
Para tal, é necessário o isolamento cirúrgico do campo operatório (com a utilização de duas gazes umedecidas entre o(s) dente(s) preparado(s), a fim de reter as partículas abrasivas) e uma posterior remoção de tecido cariado com instrumentais manuais ou géis (“Clarisolv”, por exemplo).
O uso de anestesia local dependerá da profundidade da lesão cariosa e, em geral, a sensibilidade dolorosa inicia após aprofundar-se à junção amelocementária.
A distância da ponta ativa do aparelho à superfície do dente e o tempo de trabalho utilizado, singularmente, determinam a maior ou menor efetividade do corte da estrutura dental. No entanto, fatores como o tipo de tecido dental (esmalte, dentina e cemento), tamanho das partículas (normalmente, de 27µm e 50µm), angulação da ponta ativa (3 tipos de pontas ativas, com angulações diferentes fornecidas com este aparelho), pressão do aparelho (medida em psi), entre outros, poderão influenciar os resultados finais quanto à eficiência e ao tipo dos cortes obtidos.
isolamento absoluto ou relativo?
Dentre as limitações da técnica de abrasão a ar
tem-se a necessidade de treinamento prévio do
operador; preparos não tão definidos em comparação
aos realizados com brocas, dependendo mais da
habilidade do profissional; necessidade de brocas ou
curetas para acabamento dos preparos; falta de
sensibilidade tátil durante o preparo cavitário decorrente
da ausência de toque da ponta a estrutura dentária.Cuidados especiais de proteção ao profissional
e ao paciente são exigidos no momento de execução da
técnica. A utilização de óculos de proteção para ambos,
campo umidecido para facilitar a coaptação de partículas
de alumínio, sugador de alta potência e colocação de
isolamento absoluto são requisitos básicos no momento
da intervenção
gabarito LETRA B
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