“(...) Em música, a partir dos anos 30 dominou o Canto Orfeônico, que teve à frente o compositor Villa-Lobos. Embora não tenha sido o primeiro programa de educação musical brasileiro sério, nem o único,
pois coexistiu em um emaranhado de tendências diversas, notadamente a escola-novista (tratada a
seguir), esse projeto pretendia levar a linguagem musical de maneira sistemática a todo o país. (...) O
Canto Orfeônico acabou transformando a aula de música em uma teoria musical baseada nos aspectos
matemáticos e visuais do código musical, com a memorização de peças orfeônicas que, refletindo a
época, eram de caráter folclórico, cívico e de exaltação. Depois de cerca de 30 anos de atividades em
todo o Brasil, o Canto Orfeônico foi substituído pela Educação Musical, criada pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Brasileira de 1961, vigorando efetivamente a partir de meados da década de 60.
Entre os anos 20 e 70, muitas escolas brasileiras viveram também outras experiências no âmbito do
ensino e aprendizagem de Arte, fortemente sustentadas pela estética modernista e com base nas
tendências pedagógicas e psicológicas que marcaram o período. Contribuíram para essas influências
os estudos de psicologia cognitiva, psicanálise, Gestalt, bem como os movimentos filosóficos que
embasaram os princípios da Escola Nova. O ensino de arte volta-se para o desenvolvimento natural do
aluno, centrado no respeito às suas necessidades e aspirações, valorizando suas formas de expressão e
de compreensão do mundo. (...)”.
Fonte: Parâmetros Curriculares Nacionais Arte/ Secretaria de Educação Fundamental - Brasília:
MEC/SEF, 1997.
De acordo com o documento, no período mencionado as práticas pedagógicas: