No que diz respeito ao império brasileiro, julgue os próximo...
No período regencial, ocorreu a disputa por diferentes projetos de nação. Os debates políticos alcançaram diversos grupos sociais e desdobraram-se em numerosas revoltas, como a cabanagem, a farroupilha e a sabinada.
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Considerando o contexto do Império Brasileiro, a afirmação em questão está correta. Durante o período regencial, que se estendeu de 1831 a 1840, o Brasil vivenciou uma época de intensa efervescência política e social. Essa fase foi marcada pela ausência de um monarca efetivo, pois D. Pedro I abdicou em favor de seu filho, D. Pedro II, que ainda era uma criança.
A nação experimentou diversos embates ideológicos sobre o modelo de país que deveria ser construído. Essas disputas refletiam-se em diferentes projetos de nação, envolvendo desde uma centralização mais acentuada do poder até propostas federalistas, que defendiam maior autonomia para as províncias.
A diversidade de opiniões e interesses fez com que o período fosse fértil em revoltas e conflitos. Alguns dos mais significativos foram:
- Cabanagem (1835-1840): Revolta de caráter social e federalista que ocorreu na província do Grão-Pará.
- Guerra dos Farrapos ou Farroupilha (1835-1845): Movimento de caráter republicano e separatista no Rio Grande do Sul.
- Sabinada (1837-1838): Revolta de caráter republicano na Bahia, que propôs a criação de uma república provisória.
Essas rebeliões refletem as tensões e a dinâmica sociopolítica do período regencial e evidenciam a luta por diferentes projetos para o futuro do Brasil. Portanto, a alternativa C é a correta, pois representa adequadamente o cenário político e social do período em questão.
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Gabarito: CERTO
O período regencial ficou conhecido pelas inúmeras revoltas, tais quais a cabanagem, a farroupilha, a sabinada, a cabanada, a balaiada, revolta dos Malês, entre outras.
ntrodução
O Período Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).
Regentes que governaram o Brasil no período:
- Regência Trina Provisória (1831): regentes Lima e Silva, Senador Vergueiro e Marquês de Caravelas.
- Regência Trina Permanente (1831 a 1835): teve como regentes José da Costa Carvalho, João Bráulio Moniz e Francisco de Lima e Silva.
- Regência Una de Feijó (1835 a 1837): teve como regente Diogo Antônio Feijó.
- Regência Interina de Araújo Lima (1837): teve como regente Pedro de Araújo Lima.
- Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): teve como regente Pedro de Araújo Lima.
Um período tumultuado
O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial.
Crise politica
A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas).
Revoltas
As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo.
Principais revoltas do período:
- Cabanagem (1835 a 1840) – motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará.
- Balaiada (1838 – 1841) – ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi a exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais.
- Sabinada (1837-1838) – ocorreu na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial.
Golpe da Maioridade e fim do Período Regencial
Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação.
Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.
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