Mãe trás seu filho de 5 anos para atualizar caderneta de vac...

O tema central desta questão está relacionado às vacinas pediátricas e à conduta médica em situações de eventos adversos após vacinação. É importante ter conhecimento sobre o cronograma de vacinação infantil, os tipos de vacinas disponíveis e as reações que elas podem causar, além de saber como agir diante de reações adversas.

A alternativa correta é a C: Substituir a tríplice bacteriana pela dupla do tipo infantil.

Justificativa: A tríplice bacteriana (DTP) protege contra difteria, tétano e coqueluche. É conhecido que a vacina DTP pode, em raros casos, causar reações neurológicas, incluindo convulsões. A recomendação, quando ocorre uma reação adversa grave como uma convulsão, é substituir a DTP pela vacina dupla do tipo infantil (DT), que não contém o componente pertussis (coqueluche) e, portanto, tem menor risco de causar reações neurológicas.

Análise das alternativas incorretas:

• A - Fazer medicação específica antes da aplicação da vacina e depois vacinar normalmente: Esta opção não é a mais indicada pois não elimina o risco de novas convulsões após a aplicação da mesma vacina.
• B - Substituir pela dupla tipo adulto: A dupla adulto (dT) tem menor quantidade de antígenos de difteria, não sendo adequada para a idade infantil, que requer a proteção conferida pela dupla infantil (DT).
• D - Internar paciente para tratar possíveis eventos adversos após aplicação da vacina: Internar não é necessário nesta situação particular, onde a alternativa de substituir a vacina é uma solução mais preventiva e eficaz.
• E - Aplicar a vacina tetravalente: A vacina tetravalente inclui os componentes da DTP e do Hib (Haemophilus influenzae tipo b), portanto não resolveria o problema do componente pertussis (coqueluche) que pode ter causado a reação anterior.

Compreender essas nuances e as alternativas disponíveis ajuda a garantir que as crianças sejam vacinadas com segurança, minimizando riscos de reações adversas. Sempre considere o histórico do paciente ao decidir sobre a administração de vacinas.

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Para a questão apresentada, a melhor conduta a ser seguida é substituir a tríplice bacteriana pela dupla do tipo infantil (alternativa C). Isso porque a mãe relatou que seu filho apresentou crise convulsiva após a aplicação da tríplice bacteriana aos 15 meses de idade, o que pode indicar que a criança possui uma possível contraindicação para essa vacina. Dessa forma, a substituição pela dupla do tipo infantil, que tem uma composição diferente, pode ser uma alternativa mais segura para o paciente. É importante que o médico avalie cuidadosamente cada caso e siga as recomendações do Ministério da Saúde em relação às vacinas e suas contraindicações.