A situação epidemiológica da dengue no país permanece carac...

O tema central da questão é a epidemiologia da dengue e o manejo clínico da doença, de acordo com diretrizes do Ministério da Saúde. Para resolver esta questão, é necessário entender os protocolos clínicos e laboratoriais para diagnóstico e tratamento da dengue, especialmente quando há sintomas que se confundem com outras doenças como chikungunya e zika.

Alternativa Correta: C

Justificativa: A alternativa C descreve corretamente o uso da prova do laço. Este método é um teste de triagem que deve ser feito em pacientes com suspeita de dengue e sem sangramento espontâneo. Se o teste inicialmente for negativo, deve ser repetido durante o acompanhamento clínico. Esta prática é indicada para ajudar na identificação de casos que podem evoluir para formas mais graves da doença.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - A afirmação é incorreta porque a impossibilidade de seguimento ou retorno à unidade de saúde é sim uma indicação para internação hospitalar. Isso é essencial para garantir o monitoramento adequado do paciente.

B - A detecção de antígenos virais como NS1, isolamento viral, RT-PCR e imunohistoquímica deve ser realizada nos primeiros cinco dias de sintomas, e não após o quinto dia. Isso porque a carga viral é mais alta no início da infecção, facilitando a confirmação do caso.

D - O método ELISA para confirmação laboratorial da dengue deve ser solicitado após o quinto dia do início dos sintomas, quando a presença de anticorpos IgM começa a ser detectável, e não a partir do início dos sintomas.

E - É incorreto afirmar que dipirona e anti-inflamatórios não hormonais podem ser usados no tratamento da fase febril da dengue, pois esses medicamentos aumentam o risco de sangramento. O tratamento sintomático da febre na dengue deve ser feito com paracetamol.

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RESPOSTA: C

a prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, em todo paciente com suspeita de dengue e que não apresente sangramento espontâneo. A prova deverá ser repetida no acompanhamento clínico do paciente apenas se previamente negativa.