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Q1684904 Medicina
Determinado senhor de 61 anos de idade, morador de Manaus (AM), marcou consulta médica por quadro clínico de mal-estar, cefaleia, astenia, icterícia, náuseas e vômito há uma semana. O médico, após anamnese e exame físico, solicitou exames laboratoriais, incluindo sorologias para hepatites virais, receitou sintomáticos e agendou o retorno. No retorno, os exames apresentaram anti-HAV IgG reagente, anti-HAV IgM não reagente, HBsAg reagente, anti-HBs Ag não reagente, anti-HBc total reagente, anti-HBc IgM reagente, HBeAg reagente, anti-HBe não reagente e ant-iHCV não reagente. 

Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Na hepatite B crônica, o rastreio do câncer hepático deve ser feito com ultrassom de abdome a cada seis meses. O marcador alfafetoproteína não é mais recomendado por sua baixa sensibilidade.

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Vamos analisar a questão sobre o rastreio do câncer hepático na hepatite B crônica. Esta questão envolve conhecimentos sobre doenças infecto-parasitárias, especificamente a hepatite B, e o manejo de complicações associadas, como o câncer hepático.

Primeiramente, é importante entender o que os marcadores sorológicos indicam sobre o estado do paciente. O senhor de 61 anos apresentou um quadro clínico sugestivo de hepatite, e os exames laboratoriais confirmaram uma infecção aguda pelo vírus da hepatite B. Isso é indicado pelos seguintes resultados:

  • HBsAg reagente: indica infecção ativa pelo vírus da hepatite B.
  • Anti-HBc IgM reagente: sugere infecção aguda ou recente.
  • HBeAg reagente: geralmente associado a alta infectividade e replicação viral.

Agora, sobre o enunciado da questão, que afirma que na hepatite B crônica, o rastreio do câncer hepático deve ser feito com ultrassonografia de abdome a cada seis meses e que a alfafetoproteína não é mais recomendada devido à sua baixa sensibilidade:

Alternativa correta: E - errado

Justificativa: Embora a ultrassonografia realmente seja um exame recomendado para o rastreio do câncer hepático em pacientes com hepatite B crônica, a afirmação de que a alfafetoproteína (AFP) não é mais recomendada está incorreta. A AFP ainda pode ser utilizada como complemento ao ultrassom, especialmente em contextos onde a ultrassonografia isolada pode não detectar pequenos nódulos. A sensibilidade da AFP pode ser limitada, mas ainda é uma ferramenta que pode ser útil em conjunto com outros métodos de rastreio.

No contexto clínico, é crucial integrar diversos métodos diagnósticos para aumentar a acurácia na detecção precoce de câncer hepático, especialmente em pacientes de alto risco como os portadores de hepatite B crônica.

Portanto, a alternativa foi considerada errada porque descartou completamente o uso da alfafetoproteína, o que não condiz com as práticas clínicas atuais.

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A sensibilidade é alta. A alfafetoprteina é usada no rastreamento e segmento de CA hepatocelular em pacientes com Hepatite cronica

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