Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos corr...
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Na hepatite B crônica, o rastreio do câncer hepático
deve ser feito com ultrassom de abdome a cada seis
meses. O marcador alfafetoproteína não é mais
recomendado por sua baixa sensibilidade.
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Vamos analisar a questão sobre o rastreio do câncer hepático na hepatite B crônica. Esta questão envolve conhecimentos sobre doenças infecto-parasitárias, especificamente a hepatite B, e o manejo de complicações associadas, como o câncer hepático.
Primeiramente, é importante entender o que os marcadores sorológicos indicam sobre o estado do paciente. O senhor de 61 anos apresentou um quadro clínico sugestivo de hepatite, e os exames laboratoriais confirmaram uma infecção aguda pelo vírus da hepatite B. Isso é indicado pelos seguintes resultados:
- HBsAg reagente: indica infecção ativa pelo vírus da hepatite B.
- Anti-HBc IgM reagente: sugere infecção aguda ou recente.
- HBeAg reagente: geralmente associado a alta infectividade e replicação viral.
Agora, sobre o enunciado da questão, que afirma que na hepatite B crônica, o rastreio do câncer hepático deve ser feito com ultrassonografia de abdome a cada seis meses e que a alfafetoproteína não é mais recomendada devido à sua baixa sensibilidade:
Alternativa correta: E - errado
Justificativa: Embora a ultrassonografia realmente seja um exame recomendado para o rastreio do câncer hepático em pacientes com hepatite B crônica, a afirmação de que a alfafetoproteína (AFP) não é mais recomendada está incorreta. A AFP ainda pode ser utilizada como complemento ao ultrassom, especialmente em contextos onde a ultrassonografia isolada pode não detectar pequenos nódulos. A sensibilidade da AFP pode ser limitada, mas ainda é uma ferramenta que pode ser útil em conjunto com outros métodos de rastreio.
No contexto clínico, é crucial integrar diversos métodos diagnósticos para aumentar a acurácia na detecção precoce de câncer hepático, especialmente em pacientes de alto risco como os portadores de hepatite B crônica.
Portanto, a alternativa foi considerada errada porque descartou completamente o uso da alfafetoproteína, o que não condiz com as práticas clínicas atuais.
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A sensibilidade é alta. A alfafetoprteina é usada no rastreamento e segmento de CA hepatocelular em pacientes com Hepatite cronica
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