A notação musical ocidental, tal como a percebemos hoje, com...
A notação musical ocidental, tal como a percebemos hoje, com suas figuras rítmicas e indicações de expressão escritas em um pentagrama, é o resultado de milênios de especulações, tentativas e erros, usos e costumes e reflexão de teóricos e compositores sobre a questão: “como registrar através da escrita os sons musicais?” Analise as afirmativas a seguir.
I. Os registros mais antigos remontam à Grécia e são a base desse desenvolvimento que iria culminar na partitura moderna, estabelecida na escrita musical do século XIX.
II. O fato da música ocidental ser registrada graficamente permitiu o desenvolvimento da polifonia, de modo que os compositores pudessem se debruçar sobre o legado dos mestres antigos para estudar a fundo suas práticas composicionais.
III.No Ocidente, Guido D’Arezzo (992–1050) propôs uma série de sílabas (ut, re, mi, fa, sol, la, si) para ajudar os cantores a memorizarem a sequência de tons e meios-tons das escalas. Tais sílabas derivam do Hino a São José “Ut queant laxis”, no qual a nota inicial de cada frase corresponde às silabas do texto.
IV.Guido D’ Arezzo também já desenvolvia um sistema de notação que considerava a pauta de quatro linhas então usada, associando-a, através de letras, às notas fá, dó e, por vezes, sol (F, C e G), letras que acabaram dando origem às modernas claves.
V. Muitos outros sistemas de letras e sinais foram tentados durante a Idade Média (séculos VIII a XIV). Mas o novo desenvolvimento mais significante na notação musical foi o uso de neumas (do grego neuma, significando “sinal” ou “aceno”), que gradualmente substituiu as letras do alfabeto no cantochão da igreja anglicana.
Está correto o que se afirma apenas em