O Aleitamento Materno Exclusivo é recomendado até os 6 meses...

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Q1921948 Nutrição
O Aleitamento Materno Exclusivo é recomendado até os 6 meses, e complementar até os 2 anos ou mais de vida da criança. Entretanto, há condições em que não se recomenda à mãe amamentar seu filho. Que condições são essas? Assinale a alternativa CORRETA:
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A alternativa correta para a questão é a A - Mães infectadas pelo HIV (vírus da AIDS) e pelo vírus HTLV1 e HTLV2.

Explicação sobre a alternativa correta:

O aleitamento materno é extremamente benéfico para a saúde do bebê, proporcionando nutrientes essenciais e reforçando o sistema imunológico. No entanto, existem situações em que a amamentação pode não ser recomendada para proteger a saúde do bebê. Uma dessas condições é quando a mãe está infectada por certos vírus, como o HIV e os vírus HTLV1 e HTLV2. Esses vírus podem ser transmitidos para a criança através do leite materno, representando um risco significativo de infecção. Portanto, nessas situações, a recomendação é que a mãe não amamente, optando por fórmulas infantis seguras.

Justificativa das alternativas incorretas:

B - Mães usuárias de álcool: Embora o consumo excessivo de álcool não seja recomendado durante a amamentação, o consumo ocasional e moderado pode ser gerenciado com precauções, como evitar a amamentação logo após o consumo de álcool. Portanto, esta alternativa não é correta.

C - Mães usuárias de drogas ilícitas: Enquanto o uso de drogas ilícitas pode ser prejudicial ao bebê e é fortemente desencorajado, a alternativa correta foca em condições específicas virais que não permitem a amamentação. O uso de drogas ilícitas pode afetar a recomendação, mas não é o foco principal da questão.

D - Mães em uso de algum medicamento compatível com a amamentação: Esta alternativa é incorreta porque se refere a medicamentos que são seguros para uso durante a amamentação. Existem medicamentos que não afetam a amamentação e, portanto, não influenciam na recomendação de interromper o aleitamento.

E - Mães de crianças menores de 6 meses que receberam vacina contra a febre amarela: A vacinação da mãe ou do bebê contra a febre amarela não impede a amamentação. A amamentação é segura, e essa condição não é uma contraindicação.

Em resumo, a questão exige conhecimento sobre as condições médicas que contraindicam a amamentação devido ao risco de transmissão de vírus graves. É crucial identificar essas situações para proteger a saúde do bebê.

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Comentários

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  • As mulheres infectadas pelo HIV não devem amamentar seus próprios filhos, nem doar leite. Os filhos de mães soropositivas para o HIV que necessitem do leite materno como fator de sobrevivência, poderão receber leite de suas próprias mães, desde que adequadamente pasteurizado.

  • Mães que sejam usuárias regulares de drogas ilícitas (maconha, cocaína, crack, anfetamina, ecstasy e outras) não devem amamentar seus filhos enquanto estiverem fazendo uso dessas substâncias.

Nas seguintes situações o aleitamento materno não deve ser recomendado:

• Mães infectadas pelo HIV; • Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2; • Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação. Alguns fármacos são considerados contra-indicados absolutos ou relativos ao aleitamento materno, como por exemplo, os antineoplásicos e radiofármacos. Como essas informações sofrem frequentes atualizações, recomenda-se que previamente à prescrição de medicações a nutrizes o profissional de saúde consulte o manual “Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias” (BRASIL, 2010b);2 • Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose.

Já nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária da amamentação:

• Infecção herpética, quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia; • Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança deve receber Imunoglobulina Humana Antivaricela Zoster (Ighavz), disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIES) (BRASIL, 2006), que deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, aplicada o mais precocemente possível;

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