O caso clínico abaixo refere-se à questão.Uma paciente com a...
O caso clínico abaixo refere-se à questão.
Uma paciente com atraso menstrual colheu ß-HCG quantitativo sanguíneo, cujo valor foi de 1100 mUI/ml. No mesmo dia, foi realizada uma USG transvaginal, que identificou eco endometrial espessado (18mm), sem imagem de saco gestacional na cavidade uterina e presença de cisto anexial à direita (20mm).
Considerando a hipótese diagnóstica mais provável no caso anterior, qual a conduta recomendada?
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Vamos analisar a questão apresentada e compreender qual é a conduta recomendada para o caso clínico descrito.
O tema central da questão é a suspeita de uma gravidez ectópica, que ocorre quando um óvulo fertilizado se implanta fora da cavidade uterina, geralmente nas trompas de Falópio. Esse é um diagnóstico diferencial importante quando se identifica um ß-HCG positivo e não se visualiza um saco gestacional no útero através do ultrassom.
Alternativa Correta: A - Repetir o ß-HCG quantitativo em 48 horas.
Essa é a conduta correta porque, em caso de suspeita de gravidez ectópica, é importante monitorar os níveis de ß-HCG no sangue. Em uma gravidez normal, os níveis de ß-HCG dobram aproximadamente a cada 48 horas. Na gravidez ectópica ou em uma gravidez inviável, esse aumento será mais lento ou inexistente. Portanto, repetir o ß-HCG ajuda a esclarecer a situação.
Por que as outras alternativas estão incorretas?
- B - Repetir a USG transvaginal no dia seguinte: A USG pode não mostrar mudanças significativas em apenas um dia. Além disso, o acompanhamento do ß-HCG é mais informativo para confirmar se a gravidez está progredindo normalmente.
- C - Curetagem uterina: Não é indicada sem uma confirmação do diagnóstico, como uma gravidez ectópica ou uma gravidez inviável confirmada. Curetagem é um procedimento invasivo e não é o primeiro passo nesse contexto.
- D - Videolaparoscopia: É um procedimento cirúrgico invasivo que só deve ser considerado após a confirmação da gravidez ectópica, especialmente se houver sinais de complicações como hemorragia interna.
- E - Laparotomia: Uma cirurgia ainda mais invasiva que a videolaparoscopia, utilizada em emergências ou quando a laparoscopia não é viável. Não é apropriada sem diagnóstico confirmado.
Com essa análise, focamos em entender que a repetição do exame de ß-HCG é menos invasiva e nos dá informações cruciais sobre a viabilidade da gravidez. Com isso, o diagnóstico pode ser mais seguro antes de considerar intervenções invasivas.
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