Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos co...

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Q1684911 Medicina
Uma jovem de 22 anos de idade recebeu resultado de exame reagente para HIV por meio do banco de sangue no qual ela era doadora. Em consulta com infectologista, relata que, há três anos, fez doação de sangue e tinha exame negativo para HIV. Também conta que, há um ano e meio, teve um quadro de febre, cefaleia, astenia, adenopatia cervical, dor de garganta, exantema e mialgia, que se resolveram em 12 dias, sem uso de nenhuma medicação específica. Na época, procurou um clínico geral que a diagnosticou com dengue, mas não foi solicitada nenhuma sorologia, apenas um hemograma com plaquetopenia de 90.000/mm3 , sem nenhuma outra alteração. A paciente não teve nenhuma doença desde então, é solteira, heterossexual e não usa drogas e nem preservativo em todas as relações sexuais. 

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.


Se essa paciente infectada pelo HIV mantiver LT-CD4+ acima de 350 células/mL durante anos, sem uso de antirretrovirais, ela pode ser chamada de “controladora de elite”.

Alternativas

Comentários

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A alternativa está incorreta. A denominação "controladora de elite" se refere a um grupo muito pequeno de indivíduos infectados pelo HIV que conseguem controlar a replicação viral a níveis indetectáveis naturalmente, sem o uso de medicamentos antirretrovirais. No entanto, isso não está vinculado a um número específico de células LT-CD4+. Em outras palavras, simplesmente manter um nível de LT-CD4+ acima de 350 células/mL não é suficiente para classificar alguém como "controlador de elite". Essa classificação está diretamente ligada à capacidade do organismo de suprimir a réplica viral sem a necessidade de tratamento antirretroviral.

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