Em “Ela defendeu a utilização dos meios de comunicação para...
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Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
EBSERH
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Analista Administrativo - Administração (HRL - UFS) |
Q789466
Português
Texto associado
LANÇADA NA ONU INICIATIVA PARA PROMOVER
A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
ATRAVÉS DA MÍDIA
A brasileira Patrícia Almeida, fundadora
da GADIM (Aliança Global para Inclusão das
Pessoas com Deficiência através da Mídia e do
Entretenimento), participou da Programação
oficial do Fórum Social 2016, na ONU, em Genebra,
falando do papel da mídia no painel sobre a
Implementação da Agenda 2030 à luz da Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: O
Futuro que Queremos. Ela defendeu a utilização
dos meios de comunicação para desconstrução de
esteriótipos e da cultura capacitista reinante, que
considera pessoas com deficiência como tendo
menos valor do que pessoas sem deficiência.
A fundadora da GADIM citou como exemplos
positivos de marketing social as novelas que
incluem personagens com deficiência, construídos
em parceria com organizações de pessoas com
deficiência, e destacou a novela “Páginas da Vida”,
da TV Globo, que, segundo ela, contribuiu para
um avanço na transição do sistema de educação
especial para a educação inclusiva. Ela concluiu
chamando os países a cumprirem o Artigo 8 da
Convenção, sobre Conscientização, que prevê a
participação da mídia para a garantia dos direitos
das pessoas com deficiência.
Cátia Malaquias, cofundadora da GADIM e
fundadora da Starting with Julius, organização que
promove a inclusão de modelos com deficiência na
publicidade na Austrália, falou sobre a importância
das pessoas com deficiência serem vistas como
consumidoras, funcionárias e prestadoras de
serviço.
Na conclusão do painel, Patrícia Almeida
convocou o movimento social dos diferentes
países a cobrar de seus governos medidas
concretas em cumprimento do Artigo 8. Ela afirmou
a cultura vigente gera discriminação e barreiras
que impedem que outros artigos importantes
da Convenção sejam cumpridos, e a inclusão na
mídia de maneira positiva tem o poder de acelerar
o processo de mudança cultural.
Fonte: http://www.inclusive.org.br/arquivos/29803
Em “Ela defendeu a utilização dos meios
de comunicação para desconstrução de
esteriótipos e da cultura capacitista reinante,
que considera pessoas com deficiência
como tendo menos valor do que pessoas
sem deficiência”, o termo em destaque