A respeito dos aspectos linguísticos do primeiro parágrafo d...
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Alternativa Correta: Letra D.
"Aconselha-se o uso da vírgula antes da conjunção "e" nos seguintes casos:
a) e = mas: "Foi ao cinema, e não viu o filme".
b) e = por isso: "Estudou muito, e passou em primeiro lugar".
c) e repetido: "E trabalha, e estuda, e brinca".
d) com sujeitos diferentes: "Ela viajou, e ele ficou em casa"
Fonte: Henrique Nuno 2010
Análise do texto:
"(...) Os dois donos são inimigos e Severino tem que ficar com um deles"
Observa-se duas orações, pois tem dois verbos. Além disso, elas possuem sujeitos diferentes: "donos" e "Severino". Logo, a gramática aconselha separar com vírgula essas orações nessa situação.
Atividade de pesquisa:
“Na saída do evento, Lula não falou com a imprensa, e partiu direto para Brasília, onde sanciona o projeto de partilha dos royalties do petróleo.”
"Um dos “mandamentos” da pontuação é não empregar a vírgula antes da conjunção “e”. De modo geral, o “e”, por ser uma conjunção aditiva, não requer a pontuação de pausa, ao contrário do que ocorre com as conjunções adversativas (de oposição), como “mas”, “porém”, “contudo”, “todavia”, “entretanto” etc".
"Há situações, entretanto, em que é possível usar a vírgula antes do “e”. Isso ocorre quando a conjunção aditiva coordena orações de sujeitos diferentes nas quais a leitura fluente pode ser prejudicada pela ausência da pontuação. É isso o que justifica a pontuação no seguinte tipo de construção sintática: “João toca piano, e Maria, violão”. A segunda vírgula dessa frase assinala a elipse da forma verbal (“toca”), a primeira evita a sequência"."Esse tipo de sequência, em alguns casos, pode produzir a ambiguidade sintática. É o que ocorre em uma frase como “Ele comprou as peras, e as maçãs foram compradas por ela”. Sem a vírgula, a tendência é que o leitor leia “ele comprou as peras e as maçãs” e depois tenha de reinterpretar a frase. Por esse motivo, emprega-se a vírgula antes do “e” nesse caso".
"Como vemos, na construção em epígrafe, não há por que usar a vírgula antes da conjunção “e”, que coordena, com valor aditivo, duas orações de sujeito idêntico: “Lula não falou .. e partiu...”. Veja, abaixo, o trecho corrigido:"
"Na saída do evento, Lula não falou com a imprensa e partiu direto para Brasília, onde sanciona o projeto de partilha dos royalties do petróleo".
Fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/virgula-antes-do-e-so-em-casos-especiais.jhtm
Alternativa A: A ideia expressa no trecho “mas há já bastante tempo” (linha 1) corresponde à ideia expressa pela seguinte oração: embora houvesse já bastante tempo. (ERRADA).
Observa-se que o trecho começa com a conjunção "mas", que é coordenativa adversativa. "Embora" é uma conjunção subordinativa concessiva.
Oração Coordenada Sindética Adversativa: exprime ideia de adversidade, oposição.
Oração Subordinada adverbial Concessiva: quando concede ou admite uma condição oposta em relação à principal.
Alternativa B: Após o vocábulo “perdida” (linha 2) subtende-se a expressão por alguém.
O agente da passiva ocorre quando o verbo da oração está na voz passiva. Nesse caso, ele praticará a ação do verbo, e não o sujeito, pois esse irá sofrer a ação do verbo.
Voz passiva: O sujeito é paciente, isto é, recebe a ação expressa pelo verbo.
Ex.: "Uma bicicleta foi comprada por alguém".
Sujeito Paciente: Bicicleta:
Verbo na voz passiva analítica: Foi comprada
Agente da passiva: Por alguém.
Texto:
"Por esta época, mas há já bastante tempo, numa cidade perdida no sertão maranhense (...)".
Observa-se que na oração "numa cidade perdida no sertão maranhense" o verbo não está na voz passiva. A cidade não é perdida por alguém, mas sim perdida em algum lugar (no sertão maranhense).
Sujeito: Cidade
Verbo: perdida
Adjunto adverbial de lugar: no sertão maranhense
"Adjunto adverbial é o termo da oração que caracteriza melhor a ação expressa pelo verbo, acrescentando ou especificando uma circunstância qualquer (modo, tempo, lugar, dúvida, etc.)". (FILEMON FÉLIX, 2013).
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