“O melhor dos meus livros é o livro que ainda não escrevi. (...
“O melhor dos meus livros é o livro que ainda não escrevi. (...) O “Espelhos” é o mais audaz, (...). Nele conto histórias que acontecem em todas as partes em todos os tempos, tentando ver as coisas do ponto de vista dos náufragos dessa longa viagem através dos séculos do gênero humano no mundo. Dos náufragos que não estão na história oficial.(...) Nós temos um arco-íris terrestre para recuperar, (...). Mas esse arco-íris está mutilado pelo machismo, pelo racismo, pelo militarismo e por muitos ismos a mais.(...) A proposta de “Espelhos”, assim como a de todos os outros livros que escrevi, é ver as coisas a partir de um outro ponto de vista. Se um verme vê um prato de espaguete vai achar que é uma orgia. Tudo depende de como você se coloca.”
Eduardo Galeano. Revista Caros Amigos. Nov. 2009.
A posição apresentada acima corrobora a tese de que, na interação com os leitores, os textos na Arte, na Ciência ou na Política são encarados como uma