Considerando que o diagnóstico da leishmaniose tegumentar am...

A alternativa D é a correta.

A leishmaniose tegumentar americana é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos por mosquitos flebotomíneos. Para seu diagnóstico, são considerados aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais. O diagnóstico laboratorial pode incluir métodos parasitológicos e testes imunológicos.

Alternativa D: O exame histopatológico é uma técnica que examina a estrutura dos tecidos em uma lesão. No caso da leishmaniose cutânea, pode-se observar alterações como hiperplasia pseudoepiteliomatosa e a presença de formas amastigotas do parasita, que são as formas intracelulares. Essa observação é compatível com a leishmaniose, tornando essa alternativa correta.

Alternativa A: O ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) é mais utilizado para detectar anticorpos ou antígenos e não é a melhor escolha para avaliar a imunidade celular tardia. A imunidade celular é adequadamente avaliada por testes que medem a resposta de células T, como o teste de hipersensibilidade cutânea, e não por ELISA.

Alternativa B: A imunofluorescência indireta (IFI) é um teste para detectar anticorpos, mas não é o método de escolha para a investigação de lesões em mucosas. O diagnóstico de lesões em mucosas geralmente envolve exame clínico e, possivelmente, biópsias para exame histopatológico.

Alternativa C: A reação intradérmica de Montenegro é um teste de hipersensibilidade que indica a resposta imunológica celular ao antígeno da Leishmania. No entanto, ela não é uma prova diagnóstica direta, pois não detecta a presença do parasita, e sim a resposta imunológica à infecção. Portanto, não se considera de alta especificidade para diagnóstico direto.

Esses aspectos ajudam a entender melhor como o diagnóstico da leishmaniose tegumentar americana é estruturado, considerando a combinação de métodos clínicos e laboratoriais.

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Alternativa correta: D) O exame histopatológico da lesão evidencia hiperplasia pseudoepiteliomatosa com formas amastigotas do agente.

Justificativa:

• Histopatológico: O exame histopatológico é uma técnica laboratorial usada para identificar a presença de formas amastigotas do protozoário Leishmania em biopsias de lesões cutâneas. A presença de hiperplasia pseudoepiteliomatosa é característica da leishmaniose tegumentar americana.

Análise das demais alternativas:

• A) A imunidade celular tardia é melhor avaliada pelo ELISA, com alta sensibilidade: Incorreta. O ELISA é usado para detectar anticorpos, não para avaliar a imunidade celular tardia.
• B) O método de escolha para investigação de lesão em mucosa é a imunofluorescência indireta (IFI): Incorreta. A imunofluorescência indireta é usada para detectar anticorpos, mas não é o método de escolha para investigação de lesões em mucosa.
• C) A reação intradérmica de Montenegro é considerada uma prova diagnóstica direta de alta especificidade: Incorreta. A reação intradérmica de Montenegro é usada para diagnosticar a infecção, mas não é considerada uma prova diagnóstica direta de alta especificidade.

Pontos chave:

• Histopatológico: Importante para a identificação de formas amastigotas do agente.
• Diagnóstico laboratorial: Fundamental para confirmar a presença da leishmaniose tegumentar americana.

Resumo: O exame histopatológico da lesão evidencia hiperplasia pseudoepiteliomatosa com formas amastigotas do agente. Portanto, a alternativa correta é D.