Paciente feminina, hipertensa, diabética tipo 2, obesa grau ...
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Ano: 2021
Banca:
FGV
Órgão:
FUNSAÚDE - CE
Prova:
FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Médico – Cirurgia Oncológica |
Q2041270
Medicina
Paciente feminina, hipertensa, diabética tipo 2, obesa grau 1, dá
entrada no pronto-socorro devido a dor abdominal de forte
intensidade, inicialmente em FIE e posteriormente difusa, de início
há mais de 72 horas, acompanhada de parada de eliminação de
gases e fezes.
Ao exame encontra-se torporosa, desidratada, hipocorada, PA: 98 x 67 mmHg; FC: 122 bpm; FR: 27 ipm; SaTO2 91%. Abdome globoso, distendido, tenso, muito doloroso a palpação e com descompressão dolorosa difusamente.
Após ressuscitação volêmica foi encaminhada à tomografia que evidenciou volumoso pneumo-peritôneo, líquido livre na cavidade peritoneal e massa heterogênea em topografia do sigmoide distal. Diante desses achados foi submetida à laparotomia exploradora que evidenciou ceco muito distendido e com área de perfuração, além de grande quantidade de secreção entérica na pelve, onde também palpava-se tumor de sigmoide obstrutivo, sem critérios de irressecabilidade.
Assinale a opção que indica a melhor conduta para o caso.
Ao exame encontra-se torporosa, desidratada, hipocorada, PA: 98 x 67 mmHg; FC: 122 bpm; FR: 27 ipm; SaTO2 91%. Abdome globoso, distendido, tenso, muito doloroso a palpação e com descompressão dolorosa difusamente.
Após ressuscitação volêmica foi encaminhada à tomografia que evidenciou volumoso pneumo-peritôneo, líquido livre na cavidade peritoneal e massa heterogênea em topografia do sigmoide distal. Diante desses achados foi submetida à laparotomia exploradora que evidenciou ceco muito distendido e com área de perfuração, além de grande quantidade de secreção entérica na pelve, onde também palpava-se tumor de sigmoide obstrutivo, sem critérios de irressecabilidade.
Assinale a opção que indica a melhor conduta para o caso.
Comentários
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A melhor conduta para o caso descrito é a alternativa D, Íleo tiflectomia com ileostomia e fístula mucosa. Isso porque a paciente apresenta um quadro de perfuração no ceco, o que pode levar à peritonite e sepse, além de obstrução no sigmoide. A retirada do ceco é necessária, mas a anastomose primária pode ser arriscada devido à presença de fezes na pelve. A sigmoidectomia à Hartmann pode ser uma opção, mas é uma cirurgia mais invasiva e pode causar mais complicações. A colectomia total também não é indicada, já que a perfuração está localizada no ceco. A íleo tiflectomia com ileostomia e fístula mucosa é a opção mais segura para controlar a infecção e obstrução, permitindo que a paciente se recupere antes de realizar uma cirurgia definitiva.
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