Sobre fatores de risco biológicos relacionados a vetores, a...

A alternativa D é a correta. Vamos entender por que essa é a escolha certa e analisar as demais alternativas.

Alternativa D: "A malária é uma doença transmitida pelo vetor Anopheles."

Essa afirmação está correta. A malária é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Plasmodium, e o vetor responsável pela transmissão são mosquitos do gênero Anopheles. Eles são especialmente prevalentes em regiões tropicais e subtropicais. O conhecimento sobre o ciclo de vida do Anopheles e suas características é essencial para o controle e prevenção da malária.

Alternativa A: "Criadouros de mosquitos ocorrem apenas em recipientes presentes nos domicílios."

Essa afirmação é incorreta. Criadouros de mosquitos podem ser encontrados tanto em ambientes domésticos quanto em ambientes externos. Qualquer local que acumule água parada, como pneus, garrafas, pratos de plantas ou até mesmo buracos em árvores e poças, pode servir de criadouro para mosquitos.

Alternativa B: "Roedores são exemplos de vetores que transmitem Filariose."

Essa afirmação é incorreta. A Filariose, também conhecida como elefantíase, é transmitida por mosquitos, principalmente dos gêneros Culex, Anopheles e Aedes. Roedores não são vetores conhecidos para a transmissão dessa doença.

Alternativa C: "Animais peçonhentos como morcegos devem ser monitorados para avaliação de acidentes."

Essa afirmação é incorreta por uma terminologia inadequada. Embora morcegos sejam importantes para serem monitorados, especialmente em relação à transmissão de zoonoses como a raiva, eles não são classificados como "animais peçonhentos", que são aqueles que possuem um mecanismo para injetar veneno, como cobras e aranhas.

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B) o transmissor da Filariose/Elefantíase é o mosquito Culex

Anopheles, famoso mosquito prego

Hospedeiros e Reservatórios

A vigilância de riscos biológicos relacionados aos hospedeiros e reservatórios (caramujos, cães, gatos, morcegos, roedores, saguis, raposas, suínos, bovinos e aves) de doenças (raiva, leishmanioses, equinococose, leptospirose, peste, doença de Chagas, sarna, toxicoplasmose e mais recentemente hantavírus) tem como finalidade o mapeamento de áreas de risco em determinados territórios utilizando a vigilância ambiental e as suas relações com a vigilância epidemiológica quanto à incidência e prevalência destas doenças e do impacto das ações de controle, e a interação com a rede de laboratórios de saúde pública e a inter-relação com as ações de saneamento, visando ao controle ou à eliminação dos riscos.