A criação de cobaias exige conhecimentos sobre aspectos rela...

A alternativa correta é a A. Vamos entender o porquê dessa escolha e analisar as demais alternativas.

Alternativa A: O enunciado aponta que as cobaias Cavia porcellus são incapazes de sintetizar ácido ascórbico, o que é correto. Isso é um aspecto fisiológico crucial no manejo dessas cobaias, pois a deficiência de vitamina C pode resultar em sintomas como redução no consumo de alimentos, perda de peso, anemia e hemorragias, podendo levar à morte em um curto período de tempo. Portanto, é essencial a suplementação externa de vitamina C.

Alternativa B: A afirmação sobre os programas de acasalamento refere-se ao uso de sistemas monogâmicos e poligâmicos. Embora o acasalamento poligâmico possa ser vantajoso em alguns aspectos, ele não necessariamente proporciona melhor controle genealógico ou facilita a identificação de infertilidades. O controle rigoroso de registros genealógicos e a identificação de problemas reprodutivos dependem de práticas específicas de manejo e registro, não do tipo de acasalamento.

Alternativa C: O texto descreve o acasalamento isogênico como uma técnica que utiliza indivíduos com constituição genética variada e evita o parentesco próximo, o que está incorreto. Na verdade, o acasalamento isogênico ou inbred envolve o cruzamento de indivíduos geneticamente semelhantes para manter características específicas, o que frequentemente inclui algum grau de parentesco.

Alternativa D: A alternativa menciona que a escolha da espécie de cobaia deve considerar baixa prolificidade e ciclo reprodutivo curto, o que está errado. Para biotérios, é desejável que as espécies tenham alta prolificidade para aumentar a disponibilidade de animais para estudo, além de um ciclo reprodutivo eficiente.

Alternativa E: A afirmação de que Mus musculus e Rattus norvegicus não possuem hierarquia social definida está incorreta. Ambas as espécies têm comportamentos sociais complexos e podem apresentar agressividade ao introduzir novos machos em colônias estabelecidas, o que pode resultar em conflitos e riscos à integridade dos animais.

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As cobaias, do mesmo modo que primatas não-humanos e o próprio homem, são dependentes de fontes exógenas de ácido ascórbico.

A deficiência de ácido ascórbico na alimentação das cobaias é responsável pelo aparecimento de sinais e

sintomas característicos que começam com a redução no consumo de alimento e perda de peso, seguidas por

anemia e hemorragia generalizada. Em razão dessas alterações, ou de infecções bacterianas secundárias, a

morte sobrevém em 3 a 4 semanas (National Research Council, 1978).