Em meados dos anos 90, o economista americano Jeremy Rifkin ...

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Ano: 2005 Banca: FCC Órgão: TRT - 13ª Região (PB)
Q1224345 Português
Em meados dos anos 90, o economista americano Jeremy Rifkin causou polêmica com seu livro O fim do emprego, no qual previa que a era do emprego estava com os dias contados. Segundo Rifkin, o aumento da produtividade resultante da adoção de novas tecnologias – como a informática, a robótica e as telecomunicações – iria provocar efeitos devastadores no nível de emprego mundial. Milhões de pessoas perderiam seu ganha-pão no campo, na indústria e no setor de serviços. Somente uma pequena elite de trabalhadores especializados conseguiria prosperar numa economia global dominada pela tecnologia. Mas nem todos concordam com os prognósticos pessimistas de Rifkin. “Embora a tecnologia possa tanto criar trabalhos como extingui-los, o efeito líqüido é geralmente o aumento do emprego”, diz um relatório do governo neozelandês, que discute as grandes tendências do mercado de trabalho. “Ao aumentar a produtividade, a tecnologia aumenta a renda e, portanto, a demanda na economia”, afirma o estudo. Que, no entanto, reconhece que o problema não é tão simples. “Motivo de maior preocupação é que trabalhadores que perderam seus empregos devido a mudanças na tecnologia podem não ter as habilidades ou os meios para adquirir as habilidades que são exigidas no mercado de trabalho do futuro”.
Se a tecnologia pode decretar o fim do emprego para alguns, ela pode, paradoxalmente, representar um aumento do trabalho para muitos. Nos últimos anos, o advento de inovações como a internet e o telefone celular acabou com as limitações de tempo e espaço. Qualquer pessoa pode hoje ser encontrada a qualquer momento, em qualquer lugar, ampliando seu ambiente virtual de trabalho.
(Adaptado de Superinteressante – O livro do futuro, março de 2005, p. 45)
Milhões de pessoas perderiam seu ganha-pão no campo ... (1° parágrafo)

A forma verbal grifada acima indica, considerando-se o contexto,
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