A ética no exercício da profissão de tradutor e intérprete ...

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Q3158703 Libras
A ética no exercício da profissão de tradutor e intérprete de Libras é regida por princípios que incluem confidencialidade, imparcialidade e respeito à diversidade cultural. Com base em Lane (Ethics in Interpreting) e na Lei nº 12.319/2010, qual das situações descritas a seguir representa uma prática ética adequada? 
Alternativas

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Para resolver a questão proposta, precisamos compreender os princípios éticos que regem a profissão de tradutor e intérprete de Libras, conforme a Lei nº 12.319/2010 e autores como Lane em Ethics in Interpreting. Os princípios fundamentais incluem confidencialidade, imparcialidade e respeito à diversidade cultural.

A alternativa correta é a A: Um intérprete de Libras participa de eventos culturais da comunidade surda para fortalecer sua relação com a comunidade, mas evita misturar os papéis de intérprete e ativista.

Justificativa da Alternativa Correta:

A prática descrita na alternativa A é ética porque respeita a imparcialidade e a confidencialidade, ao mesmo tempo em que cultiva um relacionamento com a comunidade surda, essencial para a compreensão cultural. A separação dos papéis de intérprete e ativista evita conflitos de interesse, conforme destacado por Lane.

Análise das Alternativas Incorretas:

B: Um intérprete compartilha informações obtidas em uma interpretação médica com colegas de trabalho, para que possam melhorar seu desempenho profissional. Esta prática viola o princípio da confidencialidade, essencial para a ética na atuação profissional.

C: Durante uma interpretação judicial, o intérprete oferece explicações adicionais ao surdo, para garantir que ele compreenda plenamente o conteúdo jurídico. Ao fazer isso, o intérprete pode estar comprometendo a imparcialidade, ao interpretar e modificar a informação ao invés de apenas transmiti-la.

D: O intérprete recusa-se a atuar em um ambiente educacional por não dominar a terminologia acadêmica necessária, mas não sugere outro profissional qualificado. A recusa é ética, mas não indicar outro profissional pode ser visto como falta de responsabilidade profissional.

E: Em uma conferência internacional, o intérprete adapta o conteúdo cultural da fala do palestrante para torná-lo mais acessível à audiência, mesmo sem consentimento prévio. Tal prática compromete a fidelidade da tradução e a imparcialidade, já que o intérprete modifica a mensagem original sem autorização.

Em resumo, a ética na interpretação e tradução de Libras se baseia em princípios que garantem a integridade e o profissionalismo do trabalho. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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