No site da editora Abril, no mês de dezembro de 2020, foi pu...
No decorrer da reportagem, os entrevistados afirmam que com a pandemia do Covid-19, aumentaram consideravelmente os casos de depressão e os que já apresentavam, tiveram um agravamento considerável. A reportagem, através de ambos médicos psiquiatras, relata algumas alternativas mais atuais para o tratamento da depressão, destacando a eletroconvulsoterapia (ECT) e a neuromodulação (não farmacológicos) e o uso da “escetamina” (farmacológico). A “escetamina” deriva de um anestésico geral intravenoso e, como fármaco antidepressivo, apresenta ação rápida. É utilizado em baixas doses através de duas vias: intravenosa ou intranasal (spray). Os usuários são pacientes graves, refratários e com risco de suicídio. O uso deve ser realizado mediante acompanhamento de monitoramento em ambiente hospitalar. Considerando a “escetamina”, que até então era conhecida apenas a “cetamina” (anestésico geral intravenoso), qual das características abaixo são verdadeiras quanto as propriedades anestésicas da “cetamina”:
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A) Devido a sua meia-vida de eliminação curta, é frequentemente utilizado para manutenção da anestesia, além da indução. Em doses baixas, é necessária sua reaplicação em 5 minutos. No seu local de aplicação, costuma promover intensa dor. Reduz a taxa metabólica cerebral. Produz hipotensão e leve aumento na frequência cardíaca. É um potente depressor da respiração. Não afeta o sistema renal, hepático e endócrino. Possui ótima ação antiemética, portanto, muito indicado para pacientes com predisposição à náuseas e vômitos. Embora atravesse a membrana placentária, seu uso nas gestantes é considerado seguro, uma vez que deprime transitoriamente a atividade do recém-nato.
- A cetamina estimula o efluxo simpático central, o que, por sua vez, causa estimulação do coração com aumento da pressão arterial e do débito cardíaco (frequência).
B) Aumentam o fluxo sanguíneo cerebral, bem como o seu metabolismo. Aumentam também a pressão intra-craniana e intra-ocular. Em muitas situações pode promover convulsões. Apresenta ótima estabilidade cardiovascular após indução, por isso é amplamente utilizado, sendo o anestésico de escolha para pacientes com doença das artérias coronárias, cardiomiopatias, doença vascular cerebral e hipovolemia. Também é o anestésico que provoca a menor depressão respiratória entre os intravenosos. Porém provoca náuseas e vômitos, além de inibir as enzimas biossintéticas suprarenais necessárias para a produção de cortisol e de alguns outros esteróides, possivelmente inibindo a resposta adrenocortical ao estresse.
- Quem faz isso é o Etomidato
C) Muito utilizado, principalmente em pacientes ambulatoriais, pois apresenta rápido perfil de recuperação. Muito indicado para cirurgias pediátricas, pois não é irritante para as vias respiratórias. A indução de anestesia é obtida de forma rápida usando concentrações inaladas de 2 a 4%. Produz hipotensão, porém não provoca taquicardia. Aumenta a frequência respiratória. Diminui a resistência vascular cerebral. Relaxa a musculatura esquelética. É nefrotóxico e hepatotóxico.
- A cetamina estimula o efluxo simpático central, o que, por sua vez, causa estimulação do coração com aumento da pressão arterial e do débito cardíaco (frequência).
- Aumenta secreção em vias aéreas
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