Os antidiabéticos para uso oral podem, basicamente, ser clas...

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Q1718025 Farmácia

O texto a seguir, segue como referência para a questão. Considerar que o conteúdo se encontra direcionado para a segunda pessoa no singular, usando termos “populares”, para melhor compreensão do leitor, pois trata-se de um texto instrutivo retirado do site da “Sociedade Brasileira de Diabetes”.


     Os medicamentos para controle do diabetes estão sempre evoluindo e o médico é a pessoa mais capacitada para indicar aquele que se adapta ao seu perfil. Eles ajudam o pâncreas a produzir mais insulina, diminuem a absorção de carboidratos e aumentam a sensibilidade do organismo à ação da insulina.


     Lembrando que nem sempre serão necessários medicamentos por longos períodos: no caso do Diabetes Tipo 2, a mudança no estilo de vida pode ser suficiente. Outra coisa que uma pessoa que acabou de receber o diagnóstico deve saber é que os remédios são modificados ao longo do tempo, de acordo com a idade e com o comportamento da taxa de glicemia.


     Às vezes, o controle glicêmico só é obtido com injeções de insulina. Algumas pessoas necessitam receber esta substância ao mesmo tempo em que fazem uso de medicamentos. A frequência com que você recebe insulina depende de quanto o seu corpo ainda produz e de como o seu médico pretende controlar o seu nível glicêmico.


     Outra informação relevante: tipos diferentes de insulina têm tempo de ação diferente. Sua equipe médica dirá quanto de cada tipo você necessita e com que frequência. É importante aprender a técnica correta de uso das injeções de insulina e sempre modificar o local do corpo onde são aplicadas, para evitar problemas degenerativos. Os melhores locais são a barriga, exceto a área de 5 cm ao redor do umbigo; região superior das nádegas; face anterior e lateral das coxas; e região lateral e posterior do braço.


     A aplicação pode ser feita por meio de seringas, canetas próprias para esse fim e também por meio das bombas de insulina. Algumas delas fazem as duas funções: medem a taxa de glicemia e aplicam a dose indicada pelo usuário. A equipe multidisciplinar poderá ajudá-lo com informações sobre cada métodos, os custos envolvidos e as formas para adquirir os equipamentos.


     Os avanços científicos na área possibilitam tratamentos para todos os tipos de casos de diabetes. Esta é uma oportunidade para você prestar mais atenção à sua saúde e adquirir responsabilidades sobre as mudanças.


Fonte: https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento.

Os antidiabéticos para uso oral podem, basicamente, ser classificados em quatro categorias, considerando o mecanismo de ação, sendo elas:
Categoria 1
Aumentam a secreção de insulina (hipoglicemiantes).
Categoria 2
Não aumentam a secreção de insulina (anti-hiperglicemiantes).
Categoria 3

Aumentam a secreção de insulina de maneira dependente de glicose, além de promover a supressão do glucagon.
Categoria 4
Promovem a glicosúria (sem relação com a secreção de insulina).
Dessa maneira, os fármacos antidiabéticos “Clorpropamida”, “glibenclamida”, “glipizida”, “gliclazida”, “glimepirida”, “nateglinida” e “repaglinida” pertencem a qual categoria representada acima:

Alternativas

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Alternativa Correta: A - Categoria 1.

O tema central desta questão é a classificação dos antidiabéticos orais com base em seus mecanismos de ação. Para resolvê-la, é necessário compreender como diferentes medicamentos utilizados no tratamento do diabetes tipo 2 atuam no organismo, especificamente no que diz respeito à produção de insulina e ao metabolismo da glicose.

Justificativa:

A questão pede para identificar a categoria dos fármacos Clorpropamida, glibenclamida, glipizida, gliclazida, glimepirida, nateglinida e repaglinida. Todos esses medicamentos pertencem à Categoria 1, que é caracterizada por aumentarem a secreção de insulina. Esses fármacos são conhecidos como hipoglicemiantes e seu principal mecanismo de ação é estimular as células beta do pâncreas a liberar mais insulina.

Por que as demais alternativas estão incorretas:

  • Categoria 2: Esta categoria inclui medicamentos que não aumentam a secreção de insulina. Eles atuam de maneira diferente, como aumentar a sensibilidade à insulina ou reduzir a produção de glicose pelo fígado, o que não corresponde aos fármacos listados na questão.
  • Categoria 3: Os medicamentos dessa categoria aumentam a secreção de insulina de maneira dependente de glicose e também suprimem o glucagon. Este não é o mecanismo dos fármacos mencionados, que não dependem dos níveis de glicose para aumentar a secreção de insulina.
  • Categoria 4: Promove a glicosúria (eliminação de glicose pela urina) sem estar relacionada à secreção de insulina. Este mecanismo é típico dos inibidores do SGLT2, que não são os medicamentos enumerados na questão.

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Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

Categoria 1 - classe: sulfonilureias (GABARITO)

Categoria 2 - classe: biguanidas

Categoria 3 - classe: agonista de GLP-1

Categoria 4 - classe: Inibidores de SGLT2

essa foi bem elaborada

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