O Diabetes Mellitus (DM) pode se apresentar de diversas for...

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Q3057564 Enfermagem
O Diabetes Mellitus (DM) pode se apresentar de diversas formas e possui diversos tipos diferentes, é um importante problema de saúde pública mundial e atinge cerca de 13 milhões de brasileiros. Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA:
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A alternativa correta é a B. Vamos analisar cada alternativa para entender melhor o raciocínio por trás dessa escolha.

Alternativa A: Esta alternativa está incorreta pois menciona a destruição das células acinares pancreáticas. No entanto, o Diabetes Mellitus está associado à destruição das células beta das ilhotas de Langerhans no pâncreas, que são responsáveis pela produção de insulina. As células acinares, por outro lado, secretam enzimas digestivas e não estão diretamente relacionadas ao DM.

Alternativa B: Essa é a alternativa correta. A cetoacidose diabética é uma complicação grave do DM tipo 1, ocorrendo devido à deficiência de insulina. Ela é caracterizada por hiperglicemia, acidose metabólica e cetonemia. Os sintomas típicos incluem hálito cetônico, dor abdominal, fadiga, ritmo respiratório de Kussmaul e desidratação, e pode ser uma manifestação inicial em pacientes recém-diagnosticados com DM tipo 1.

Alternativa C: Apesar de apresentar corretamente alguns sintomas clássicos do DM, como poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento, a glicemia pós-TOTG (Teste Oral de Tolerância à Glicose) está incorreta. Para o diagnóstico de DM tipo 2, espera-se um valor de glicemia pós-TOTG superior a 200 mg/dL, não 146 mg/dL.

Alternativa D: Aqui, há uma confusão entre classes de medicamentos. A metformina não é uma sulfonilureia; ela é uma biguanida. A metformina é realmente utilizada no tratamento do DM tipo 2 por sua eficácia, baixo risco de hipoglicemia, efeito benéfico no peso corporal e custo acessível, mas a descrição do tipo de medicamento está incorreta.

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Comentários

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"A fisiopatologia da DM está associada à destruição gradual das células acinares pancreáticas, causando déficit na secreção da insulina."

  • Errada. A fisiopatologia do Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) está associada à destruição das células beta do pâncreas (não as células acinares), responsáveis pela produção de insulina. Já no Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), o problema está relacionado à resistência à insulina e à disfunção das células beta pancreáticas, mas não à destruição das células acinares, que são responsáveis pela produção de enzimas digestivas. Portanto, a descrição está incorreta.

"Uma manifestação que já pode diagnosticar DM tipo 1, é a cetoacidose diabética, complicação grave da deficiência de insulina, caracterizada por hiperglicemia, acidose metabólica e cetonemia, ocasionando sintomas como hálito cetônico, dor abdominal, fadiga, ritmo respiratório de Kussmaul e desidratação."

  • Correta. A cetoacidose diabética (CAD) é, de fato, uma complicação grave associada ao Diabetes Mellitus tipo 1, e pode ser a primeira manifestação clínica em muitos casos. A CAD é caracterizada pela deficiência de insulina, levando a hiperglicemia, acidose metabólica e acúmulo de corpos cetônicos (cetose). Sintomas típicos incluem hálito cetônico, dor abdominal, fadiga, ritmo respiratório de Kussmaul (respiração rápida e profunda, como forma de compensação da acidose) e desidratação. Isso está de acordo com o diagnóstico de DM tipo 1.

"O diagnóstico de DM tipo 2 pode ser com base em sintomas clínicos como poliúria, polidipsia, polifagia, emagrecimento, associados a achados laboratoriais como glicemia de jejum > 200 mg/dl e glicemia pós-TOTG > 146 mg/dl."

  • Errada. A glicemia de jejum para diagnóstico de DM tipo 2 deve ser superior a 126 mg/dl (e não 200 mg/dl). A glicemia pós-TOTG (teste oral de tolerância à glicose) para diagnóstico de DM tipo 2 deve ser > 200 mg/dl (não 146 mg/dl). Os sintomas como poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento são comuns no DM, mas o diagnóstico depende de valores laboratoriais mais específicos e de outros exames, como a hemoglobina glicada (HbA1c), que deve ser > 6,5% para o diagnóstico de diabetes.

"A metformina é uma sulfonilureia que se destaca como o principal tratamento da DM tipo 2. Deve ser utilizada antes das refeições, apresenta baixo risco de hipoglicemia, tem efeito cardioprotetor, baixo custo e não interfere no peso corporal."

  • Errada. A metformina não é uma sulfonilureia, mas sim um biguanídeo. A metformina age reduzindo a produção hepática de glicose e melhorando a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos. Ela de fato tem baixo risco de hipoglicemia, é cardioprotetora, tem baixo custo e é bem tolerada em termos de peso corporal, mas a afirmação de que ela é uma sulfonilureia está equivocada.

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