Julgue o seguinte item quanto à tectônica e à geologia estru...
No desenvolvimento de um sistema transcorrente, o eixo de máximo esforço compressivo é horizontal e paralelo/subparalelo ao deslocamento entre os blocos, enquanto o de menor esforço é vertical.
Gabarito comentado
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Alternativa correta: E - Errado
Vamos entender melhor o tema da questão, que envolve conceitos de tectônica e geologia estrutural aplicados às bacias sedimentares. A questão aborda sistemas transcorrentes, um tipo específico de falha geológica.
Em um sistema transcorrente, também conhecido como falha de transformação ou falha de deslizamento horizontal, os blocos de rocha movem-se lateralmente em relação uns aos outros. Este tipo de falha é caracterizado por esforços tectônicos particulares.
Nesse contexto, a afirmação da questão sugere que o eixo de máximo esforço compressivo (σ1) é paralelo ou subparalelo ao deslocamento entre os blocos, enquanto o de menor esforço (σ3) é vertical. Contudo, essa descrição está incorreta.
Em sistemas transcorrentes, o eixo de máximo esforço compressivo (σ1) é geralmente perpendicular ao deslocamento. Isso é porque o movimento lateral ou horizontal é facilitado quando a compressão é perpendicular ao deslizamento. O eixo de menor esforço (σ3), por outro lado, é efetivamente horizontal e perpendicular ao plano da falha, enquanto o eixo intermediário (σ2) pode ser vertical.
Portanto, a descrição fornecida na questão está errada. O entendimento correto dessas direções de esforço é crucial para analisar o comportamento das falhas transcorrentes e as implicações que elas têm na geologia estrutural e na evolução das bacias sedimentares.
Espero que essa explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre o tema. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!
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Comentários
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" Os eixos principais máximo e mínimo (σ1 e σ3 ) são horizontais, e o intermediário (σ2 ) é vertical. "
FONTE: ZERFASS, Henrique; JUNIOR, Farid Chemale. Geologia estrutural em ambiente rúptil: fundamentos físicos, mecânica de fraturas e sistemas de falhas naturais. Terra e Didatica, v. 7, n. 2, p. 61-80, 2011.
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