O chaveamento de uma linha de transmissão em vazio é equival...

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Q491290 Engenharia Elétrica
O chaveamento de uma linha de transmissão em vazio é equivalente a uma manobra de banco de capacitores, porém há diferenças nas relações entre tensões e entre correntes nas duas situações. Acerca desse assunto, julgue o item abaixo.

Entre os fatores que influenciam as sobretensões de energização e abertura de linhas a vazio se incluem o comprimento da linha, as condições de aterramento da rede e a tensão pré-manobra.
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Potência de curto-circuito do sistema alimentador: a magnitude das sobretensões está diretamente relacionada à potência de curto-circuito do sistema alimentador. Em sistemas com menor potência de curto-circuito, as sobretensões tendem a ser mais elevadas porque o sistema tem menor capacidade de absorver as oscilações de energia causadas pela energização.

Comprimento da linha: Linhas mais longas introduzem mais reflexões de ondas, o que pode amplificar as sobretensões. Essas reflexões ocorrem devido à interação entre a onda incidente e a onda refletida ao longo da linha, especialmente quando ela é energizada a partir de um estado de vazio.

Momento de fechamento do disjuntor: o fechamento do disjuntor em diferentes momentos da fase da onda de tensão pode causar variações significativas nas sobretensões. Se o disjuntor for fechado próximo ao piko da tensão, as sobretensões resultantes podem ser mais elevadas.

Tensão Pré-manobra: a tensão de pré-manobra é um fator importante na análise de sobretensões durante a energização de uma linha de transmissão. Quando há uma carga residual elevada, a sobretensão resultante pode ser exacerbada pela combinação da tensão residual com a nova tensão de alimentação. O documento menciona que a tensão residual, se não tiver sido completamente dissipada antes da manobra, pode interagir com a nova tensão de energização e causar picos de tensão que podem ser muito mais elevados do que o normal, chegando a valores como 5Vmax em casos extremos​

Fator de aterramento: O fator de aterramento mede a elevação de tensão nas fases sãs durante uma falta à terra, sendo crucial para avaliar a severidade das sobretensões em diferentes configurações de aterramento. Em sistemas solidamente aterrados, o fator é geralmente baixo, limitando as sobretensões a até 1,4 vezes a tensão fase-terra, o que torna esse tipo de aterramento eficaz e amplamente usado em redes de distribuição. Em contrapartida, sistemas com neutro isolado ou aterrado por impedância podem ter um fator de aterramento mais alto, resultando em sobretensões de até 1,73 vezes a tensão fase-terra, elevando o risco de falhas de isolamento e exigindo uma coordenação rigorosa da proteção. Esse fator também influencia a magnitude das sobretensões transitórias durante faltas ou energizações, o que pode demandar técnicas de mitigação como a instalação de para-raios.

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