Homem de 55 anos realizou endoscopia digestiva alta (EDA) de...

O tema central da questão é o tratamento do adenocarcinoma precoce de esôfago, com foco na determinação da adequação da dissecção endoscópica submucosa (ESD) como abordagem curativa. Para resolver essa questão, é necessário compreender quando a ESD é apropriada, considerando o tamanho, a diferenciação e a profundidade da lesão.

Alternativa Correta: A - A dissecção endoscópica submucosa (ESD) pode ser curativa em lesões bem diferenciadas, < 20mm, não ulceradas e intramucosas.

A alternativa A está correta porque descreve os critérios estabelecidos para ESD ser um tratamento curativo eficaz. Lesões < 20mm, bem diferenciadas, não ulceradas e confinadas à mucosa são ideais para ESD, pois têm menor risco de metástase e complicações.

Alternativas Incorretas:

B - ESD pode ser o tratamento curativo para lesões bem diferenciadas, > 30 mm e ulceradas. Esta alternativa está incorreta porque lesões maiores que 30mm e ulceradas apresentam maior risco de invasão em profundidade e metástase, tornando ESD menos indicada como curativa.

C - ESD pode ser o tratamento curativo para lesões bem diferenciadas, < 20mm, não ulceradas, invadindo até 1000 micras da submucosa. Esta afirmação está errada, pois a invasão até a submucosa, mesmo em pequenas profundidades, aumenta o risco de metástase, desqualificando a ESD como tratamento curativo.

D - A cirurgia é o tratamento de escolha para lesões maiores que 20 mm. Esta alternativa não é necessariamente correta, pois a decisão entre cirurgia e ESD depende de outros fatores além do tamanho, incluindo a diferenciação e a presença de ulcerações.

E - ESD é apenas um tratamento paliativo em lesões que têm alto risco de sangramento. Esta afirmação está errada, pois ESD não é tipicamente usada apenas de forma paliativa em lesões de alto risco, mas sim como tentativa curativa em casos apropriados.

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