O monitoramento do estado nutricional e dos marcadores de co...

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Ano: 2024 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Contenda - PR Prova: FAFIPA - 2024 - Prefeitura de Contenda - PR - Técnico em Enfermagem |

Q3148879 Enfermagem

O monitoramento do estado nutricional e dos marcadores de consumo alimentar de crianças, adolescentes e gestantes na APS é parte fundamental do ciclo de gestão e de produção do cuidado da vigilância alimentar e nutricional (VAN) (Brasil, 2012). Neste contexto, a Estratégia de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (PROTEJA) é uma iniciativa da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (CGAN/DEPROS/SAPS/MS), que tem como objetivo deter o avanço da obesidade infantil e contribuir para a melhoria da saúde e da nutrição das crianças brasileiras (BRASIL, 2021). Sobre este assunto, é CORRETO afirmar que:

apesar de causar alguns transtornos de saúde, os impactos do excesso de peso na infância não levam ao comprometimento do rendimento escolar, nem em maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho na vida adulta.

a obesidade entre crianças e adolescentes é resultado exclusivo de uma série complexa de fatores genéticos, pois fatores individuais/comportamentais e ambientais interferem na obesidade apenas na vida adulta.

a vida intrauterina e os primeiros anos de vida não são períodos críticos para o desenvolvimento da obesidade, visto que há baixo consumo de alimentos hipercalóricos.

além de aumentar os riscos futuros, crianças e adolescentes com obesidade podem apresentar dificuldades respiratórias, aumento do risco de fraturas e outros agravos osteoarticulares, hipotensão arterial sistêmica, marcadores precoces de doenças cardiovasculares, resistência à insulina, câncer e efeitos psicológicos, como baixa autoestima, isolamento social e transtornos alimentares, dentre outros.

a obesidade infantil está associada a maior chance de morte prematura, manutenção da obesidade e incapacidade na idade adulta. Crianças com obesidade têm 75% mais chances de se tornarem adolescentes com obesidade, e 89% dos adolescentes com obesidade podem se tornar adultos com a doença.

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