Em relação à farmacocinética do clorofórmio, é correto afir...
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Para entender esta questão, devemos nos focar na farmacocinética do clorofórmio, que envolve o estudo de como essa substância é absorvida, distribuída, metabolizada e excretada pelo corpo humano.
Alternativa Correta: D
D - é lipofílico, portanto concentra-se principalmente nas estruturas contendo tecido adiposo, como rins, SNC e fígado.
O clorofórmio é uma substância lipofílica, o que significa que tem afinidade por lipídios ou gorduras. Substâncias lipofílicas tendem a se acumular em tecidos do corpo que contêm uma grande quantidade de gordura, devido à sua capacidade de atravessar facilmente as membranas celulares, que são constituídas principalmente por lipídios. Assim, o clorofórmio concentra-se em locais ricos em tecido adiposo, como o SNC (Sistema Nervoso Central), fígado e rins.
Por que as outras alternativas estão incorretas:
A - cerca de 3 a 4% do clorofórmio absorvido é excretado nas fezes e na urina.
Essa alternativa não está correta, pois a maioria do clorofórmio é excretada através dos pulmões sob a forma inalterada, e não uma porcentagem significativa pelas fezes e urina.
B - não atravessa a barreira placentária, portanto a distribuição não chega ao feto.
O clorofórmio tem a capacidade de atravessar a barreira placentária devido à sua natureza lipofílica, o que significa que ele pode, de fato, atingir o feto.
C - é metabolizado pelo fígado, produzindo metabólitos atóxicos como fósforo, cálcio e cloro.
O clorofórmio é metabolizado pelo fígado, mas produz metabólitos que podem ser tóxicos, como o fosgênio, e não elementos como fósforo, cálcio ou cloro.
E - o clorofórmio é hidrofílico, concentrando-se principalmente nas estruturas que contém tecido adiposo.
Esta alternativa está incorreta porque confunde os conceitos de hidrofílico (afinidade com água) e lipofílico (afinidade com gorduras). O clorofórmio é lipofílico, não hidrofílico, e é por isso que se acumula em tecidos adiposos.
Ao interpretar questões sobre farmacocinética, é importante estar familiarizado com os termos lipofílico e hidrofílico e entender como eles influenciam a distribuição de uma substância no corpo.
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CLOROFÓRMIO: Utilizado como solvente e presente em alimentos e cosméticos
- Efeito dose dependente
- Efeito tóxico potencializado por Barbitúricos e álcool
- Metabolizado pelo fígado, produzindo Fosfogênio e cloro, que possuem efeito citotóxico
- 30 a 40% é excretado nas fezes e na urina
- Provoca leve excitação seguida de narcose(sonolência por narcóticos)
- Atravessa a barreira placentária, ocorrendo no leite materno
O Clorofórmio
é lipofílico, portanto concentra-se principalmente nas estruturas contendo tecido adiposo, como rins, SNC e fígado.
hoje aprendi que o cérebro e o fígado são feitos de gordura kkkkkk
bem excretado nas fezes e urina
atravessa a barreira placentária
metabolizado pelo fígado, forma metabolitos tóxicos
molécula lipofílica
O Clorofórmio é lipofílico, portanto, concentra-se principalmente nas estruturas contendo tecido adiposo como rins, SNC e fígado.
Em repetidas exposições, acumula-se no organismo.
O efeito é dose dependente. Assim, exposições prolongadas a concentrações baixas podem ter o mesmo efeito de uma breve exposição a concentrações altas.
Atravessa a barreira placentária, ocorrendo no leite materno.
Metabolizado pelo fígado, produzindo fosgênio e cloro, que possuem efeito citotóxico.
Efeito tóxico potencializado pelo uso de álcool e barbitúricos.
De 30 a 40% do Clorofórmio absorvido é excretado nas fezes e urina.
Seu uso como anestésico foi abandonado devido aos efeitos tóxicos hepáticos, renais e cardíacos.
A taxa de absorção do Clorofórmio é máxima (aproximadamente 35%) na 1ª hora, decaindo progressivamente até menos de 2% na 8ª hora
O Clorofórmio causa uma progressiva depressão do sistema nervoso central, levando ao coma e depressão respiratória.
Hepatotóxico e nefrotóxico, podendo agravar patologias pré-existentes.
Cititóxico.
Causa irritação das mucosas expostas (nasal, orofaringe, traquéia)
Leva à excitação seguida de narcose, redução dos reflexos e perda da consciência.
Tóxico para a medula óssea, podendo levar a alterações do fibrinogênio e protrombina.
Efeitos renais são secundários à hipóxia.
Podem ser minimizados pela oxigenioterapia adequada
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