Entre os tipos de hipertensão diagnosticados na gestação, m...
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Alternativa correta: B - Pressão Arterial Diastólica PAD > 110mmHg.
A questão aborda o tema da hipertensão na gestação, em especial a pré-eclâmpsia. Este é um assunto crucial para enfermagem, pois a pré-eclâmpsia é uma complicação grave que pode afetar tanto a mãe quanto o bebê. É essencial para um profissional de saúde identificar corretamente os sinais de pré-eclâmpsia grave para providenciar o tratamento adequado e evitar complicações severas.
A pré-eclâmpsia é caracterizada por um aumento da pressão arterial e, frequentemente, por presença de proteína na urina após a 20ª semana de gestação. Dependendo da gravidade, pode ser classificada como leve ou grave. A pressão arterial diastólica é um dos principais critérios utilizados para essa classificação.
Justificando a alternativa correta (B):
Para considerar a pré-eclâmpsia como grave, a pressão arterial diastólica (PAD) deve ser maior que 110 mmHg. Este valor indica um nível elevado de pressão arterial, que pode levar a complicações sérias, como danos nos órgãos e risco aumentado para a mãe e o bebê.
Analisando as alternativas incorretas:
A - Poliúria — volume urinário > 2000mL/dia: Poliúria se refere à produção de grandes volumes de urina, mas não é um critério para classificar a gravidade da pré-eclâmpsia. Na verdade, na pré-eclâmpsia grave, é mais comum observar uma diminuição da produção urinária (oligúria).
C - Polaciúria — volume urinário > 2500mL/dia: Polaciúria é o aumento da frequência urinária, mas, assim como a poliúria, não é utilizado como critério para determinar a severidade da pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia grave tende a estar associada com disfunção renal, o que pode diminuir a produção de urina.
D - Pressão Arterial Diastólica PAD < 80mmHg: Esta condição representa uma pressão arterial normal ou até mesmo baixa, o que não é característico de pré-eclâmpsia grave. A pré-eclâmpsia grave é marcada por níveis elevados de pressão arterial, não baixos.
Compreender os critérios de gravidade da pré-eclâmpsia é fundamental para a prática da enfermagem, pois permite intervenções rápidas e eficazes que podem salvar vidas.
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Em 2017, o American College of Cardiology (ACC) e a American Heart Association (AHA) divulgaram novas diretrizes para a avaliação da hipertensão arterial. Eles simplificaram as definições de hipertensão da seguinte maneira:
- < 120/80 mmHg
- Elevada: 120 a 129/< 80 mm Hg
- Hipertensão Estágio 1: 130 a 139/80 a 89 mm Hg
- Hipertensão Estágio 2 ≥ 140/90 mmHg
O ACOG define hipertensão arterial crônica como uma PA sistólica ≥ 140 mmHg ou PA diastólica ≥ 90 mmHg em 2 ocasiões antes de 20 semanas de gestação. Dados sobre o efeito da hipertensão arterial, conforme definido pelo ACC/AHA, durante a gestação, são limitados. Assim, é provável que o tratamento da gestação evolua.
A alternativa correta é a B: Pressão Arterial Diastólica PAD > 110mmHg.
A pré-eclâmpsia grave é diagnosticada quando a pressão arterial diastólica (PAD) atinge ou ultrapassa 110mmHg, indicando um risco significativo para a mãe e o feto. Além disso, outros critérios como proteinúria significativa, trombocitopenia, alterações hepáticas ou renais, edema pulmonar ou sintomas neurológicos também podem indicar gravidade.
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