É indicada ao paciente uma dieta hiperlipídica e hipoglicídi...

Para resolver essa questão, é importante entender os princípios da dietoterapia em pacientes com doenças específicas, neste caso, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). A dietoterapia busca adequar a dieta do paciente às suas necessidades fisiológicas, considerando seu estado de saúde.

O enunciado apresenta um paciente com DPOC descompensada, que enfrenta dispneia e tosse persistente, além de estar em oxigenoterapia contínua. Ele está subnutrido, como indicado pela depleção muscular e albumina sérica limítrofe. Esses detalhes são cruciais para determinar as necessidades nutricionais.

A alternativa correta é a E - errado. Vamos explorar o porquê:

1. Dietas hiperlipídicas e hipoglicídicas: A proposta era uma dieta rica em lipídios (40% do valor energético total) e baixa em carboidratos. No entanto, para pacientes com DPOC, uma dieta com excesso de lipídios pode não ser a melhor escolha. Os lipídios geram mais dióxido de carbono (CO2) em seu metabolismo, o que pode ser prejudicial para um paciente com dificuldades respiratórias.

2. Balanceamento de macronutrientes: Em pacientes com DPOC, uma dieta equilibrada, que não sobrecarregue a função respiratória, é preferível. O metabolismo dos carboidratos gera menos CO2 por caloria, sendo mais indicado em muitos casos para evitar piora na dispneia. Além disso, a proteína é crucial para evitar a perda muscular, sendo a prioridade aumentar sua ingestão para combater a depleção muscular e melhorar o estado nutricional geral.

Assim, a dieta hiperlipídica sugerida na questão não é a mais apropriada, justificando por que a alternativa é errada.

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PROJETO DIRETRIZES:

"Dietas ricas em carboidratos podem aumentar a produção de CO2 e do quociente respiratório em pacientes com DPC, mas, de maneira geral, causam menos desconforto respiratório do que as ricas em lipídeos, estando recomendadas."