Na hipótese de um paciente com perda auditiva neurossensori...
Gabarito comentado
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Para resolver essa questão, precisamos entender os conceitos de perda auditiva neurossensorial e das medidas de imitância acústica.
A perda auditiva neurossensorial ocorre quando há dano nas células sensoriais da cóclea ou nas vias auditivas nervosas. Isso se traduz em um rebaixamento tanto na via aérea quanto na via óssea na audiometria tonal, sem a presença de gap aéreo-ósseo.
As medidas de imitância acústica incluem a timpanometria e os reflexos acústicos. Uma curva timpanométrica do tipo A indica que a função da tuba auditiva e a pressão na orelha média estão normais, o que é esperado em perdas neurossensoriais. Os reflexos acústicos podem estar presentes ou ausentes, dependendo da severidade e localização da perda.
Analisando as alternativas:
A. Via aérea e via óssea rebaixada, sem gap aéreo-ósseo, curva timpanométrica do tipo A e reflexos acústicos contralaterais ausentes bilateralmente.
Essa opção descreve corretamente a audiometria tonal, mas a ausência dos reflexos acústicos não é garantida em perdas moderadas. A presença ou ausência dos reflexos depende de vários fatores, incluindo a intensidade da perda e a integridade das vias neurais.
B. Via Aérea e Via Óssea rebaixada, sem gap aéreo-ósseo, curva timpanométrica do tipo A e reflexos acústicos contralaterais presentes bilateralmente.
Correta. Esta alternativa descreve adequadamente os resultados de audiometria tonal e imitância em uma perda auditiva neurossensorial moderada. A presença dos reflexos contralaterais é possível, especialmente em perdas de grau moderado.
C. Via aérea e via óssea rebaixada, sem gap aéreo-ósseo, curva timpanométrica do tipo B e reflexos acústicos contralaterais ausentes bilateralmente.
A curva timpanométrica do tipo B sugere uma disfunção na orelha média, incompatível com uma perda puramente neurossensorial.
D. Via aérea rebaixada, via óssea normal, com gap aéreo-ósseo, curva timpanométrica do tipo A e reflexos acústicos contralaterais presentes bilateralmente.
Essa descrição é típica de uma perda auditiva condutiva, evidenciada pelo gap aéreo-ósseo, o que não é o caso aqui.
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